Ibovespa interrompe recuperação e encerra em queda

O dólar comercial fecha em alta, a R$ 5,34

O Ibovespa encerrou esta sexta-feira (24) em queda, seguindo o movimento negativo dos mercados internacionais ainda sobre os temores da quebra da incorporadora Evergrande. O pessimismo com a economia brasileira também refletiu negativamente na bolsa brasileira, depois dos dados de inflação e de expectativas do consumidor.

Por aqui, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que a confiança do consumidor brasileiro caiu neste mês à mínima desde abril, refletindo incertezas em relação à recuperação da economia.

Em levantamento, a Inter Research indicou vários fatores negativos no Brasil e no exterior ao reduzir a previsão para o Ibovespa no fim de 2021, de 142 mil para 128 mil pontos, o que ainda implicaria valorização de 13% em relação ao nível atual.

Ainda hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15 teve no mês de setembro o nível mais elevado para o mês em 27 anos.

Na Europa, teve declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), onde afirmou que acredita que a exposição direta da Europa ao Evergrande poderá ser “limitada”.

Ibovespa

O Ibovespa fechou o dia em queda nesta sexta de 0,69%, a 113.282 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,629 bilhões.

Dólar

O dólar comercial encerrou em alta de 0,64% a R$ 5,343 na compra e a R$ 5,344 na venda. 

Ibovespa pela tarde

Às 16h55 (horário de Brasília), o índice registrava baixa de 0,83%, a 113.111 pontos. O dólar comercial tinha alta de 0,65% a R$ 5,34.

Às 15h03 (horário de Brasília), o principal benhcmark da bolsa recuava 0,80%, a 113.148 pontos. O dólar comercial avançava 0,73% a R$ 5,35.

Índice pela manhã

Às 10h11 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha queda de 1,19%, a 112.707 pontos. O dólar comercial operava em alta de 0,69% a R$ 5,34.

Nesta sexta-feira (24), o Ibovespa abriu o dia em queda após ter operado em alta por três pregões consecutivos. 

Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia do da inflação, que registrou 1,14% em setembro, maior resultado para o mês desde 1994, período de início do Plano Real, quando ficou em 1,63% (veja mais aqui).

O desempenho do indicador foi puxado pelo grupo transportes, que foi impactado pelo avanço de 2,02% para 3,00% dos combustíveis.

Pré abertura da Bolsa

Dando continuidade ao ritmo positivo, o Ibovespa fecha sua terceira sessão consecutiva de alta na quinta-feira (23), acompanhando das bolsas do exterior, após alívio do caso da incorporadora Evergrande e declarações do Federal Reserve (Fed, banco central do EUA) sobre a política monetária. Além disso, notícias fiscais domésticas também impulsionam o resultado.

Os destaques nacionais desta sexta-feira (24) estão para a divulgação do IPCA-15 de setembro.

Já no exterior, de acordo com a Bloomberg, a chinesa Evergrande não deu sinais de que efetuou o pagamento do cupom de US$ 83,5 milhões, que possui um período de carência antes de qualquer default ser declarado.

Nos Estados Unidos, atenção para as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) às 11h (horário de Brasília) em live sobre a recuperação econômica do país.

Após o saldo da véspera, o pregão desta manhã é de recuos para as bolsas internacionais, devido às preocupações com a incorporadora Evergrande.

Os índices futuros norte-americanos registram perdas nesta sexta-feira, após o segundo dia consecutivo de ganhos na quinta-feira.

Na zona do euro, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, cai 0,6%.

Na véspera, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que a exposição da Europa ao Evergrande deve ser “limitada”.

Ainda na quinta-feira, o Banco da Inglaterra anunciou manter sua política monetária inalterada, além disso, ele reduziu suas projeções de crescimento para o próximo trimestre, após o Fed indicar que não deve haver uma retirada imediata de estímulos fiscais nos EUA.

A pesquisa do Instituto IFO apontou que o sentimento de negócios da Alemanha, em setembro, teve sua terceira queda consecutiva.

Na Ásia, as bolsas tiveram desempenhos variados entre si, também com investidores monitorando as notícias sobre a incorporadora.

Em um novo movimento, o governo chinês anunciou, através do banco central do país, que todas as transações em criptomoedas são ilegais, como informou o InfoMoney.
 
Confira os principais índices às 7h28:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [+2,06%]
S&P/A SX 200 [-0,37%]
Hang Seng [-1,30%]
Shanghai [-0,80%]
 
EUROPA
DAX [-0,78%]
FTSE 100 [-0,24%]
CAC 40 [-0,97%]
SMI [-0,95%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [-0,24%]
US 500 [-0,38%]
US Tech 100 [-0,45%]
US 2000 [-0,30%]
 
COMMODITIES
Ouro [+0,32%] US$ 1.755,35
Prata [-0,19%] US$ 22,637
Cobre [+0,17%] US$ 4,2380
Petróleo WTI [+0,04%] US$ 73,33
Petróleo Brent [+0,16%] US$ 77,37
Minério de ferro [-0,23%] US$ 120,45
 

 

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