
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, a B3, opera em alta nesta sexta-feira (14), refletindo um alívio nos mercados locais, após o presidente dos EUA, Donald Trump, adotar uma postura comercial menos agressiva.
Por volta das 12h41 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma alta de 1,50%, aos 126.770 pontos.
Já o dólar comercial seguia no sentido contrário do índice, estendendo a queda do início do pregão, com recuo de 0,85%, cotado a R$ 5,71.
As tarifas recíprocas, com prazos de negociação até abril e aplicadas a setores específicos, foram vistas como mais brandas pelos investidores, favorecendo os ativos brasileiros.
Apesar da recuperação, os agentes seguem monitorando os dados de vendas do varejo e produção industrial dos EUA, além da participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento da Fiesp.
Ibovespa avança com exterior no radar
O Ibovespa segue em alta nesta sexta-feira, refletindo um alívio nos mercados locais após uma postura comercial menos agressiva do presidente dos EUA, Donald Trump. As tarifas recíprocas anunciadas, com negociações até abril e limitadas a alguns setores, foram vistas de forma mais branda pelos investidores, favorecendo as posições em ativos brasileiros.
No entanto, os agentes continuam atentos aos dados de vendas do varejo e produção industrial dos EUA, além da participação de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, em um evento da Fiesp.
O adiamento das tensões comerciais e as expectativas de que as tarifas recíprocas possam ser mais bem negociadas proporcionam alívio, já que as tarifas são vistas como inflacionárias, especialmente em um contexto de inflação persistente e cautela por parte do Fed.
O presidente Jerome Powell tem destacado a falta de pressa para reduzir os juros. Além disso, a fraca leitura das vendas no varejo americano, que atingiram o menor nível em dois anos, provavelmente afetada pelo clima e incêndios, contribui para um leve aumento nas expectativas de flexibilização da política monetária.
EUA
Os principais índices das bolsas de Nova York iniciaram o pregão sem uma tendência definida, próximos da estabilidade, mas ainda projetando ganhos na semana. Os investidores avaliavam dados econômicos dos EUA e as propostas tarifárias do presidente Donald Trump.
A produção industrial nos EUA cresceu 0,5% em janeiro, após uma alta revisada de 1% em dezembro, superando a expectativa de 0,3%.
No entanto, segundo a Capital Economics, esse aumento “não é tão positivo quanto parece, pois foi impulsionado por fatores climáticos nos serviços públicos e pela recuperação após a greve no setor aeroespacial e de peças”.