Foto: Ibovespa/CanvaPro
Foto: Ibovespa/CanvaPro

Ibovespa,engata um pregão de recordes após o PIB do terceiro trimestre e atinge a nova máxima aos 164 mil pontos. O avanço de 0,1%, ligeiramente abaixo das projeções, reforça a leitura de desaceleração e aumenta as apostas em cortes de juros já em janeiro, impulsionando o apetite por risco na Bolsa.

Por volta das 12h51 (horário de Brasília), o índice está em alta de +1,48%, aos 164.146 pontos.

Como o cenário exterior, o dólar está em baixa de -0,35%, cotado a R$5,29.

PIB acelera o Ibovespa

O Ibovespa segue firme em alta após o PIB do terceiro trimestre e renova recordes ao tocar os 164 mil pontos. O crescimento de 0,1%, apesar de abaixo da projeção de 0,2%, reforça a leitura de desaceleração da economia. O mercado interpreta como maior chance de início do ciclo de cortes de juros em janeiro. Esse movimento aumenta o apetite por risco e impulsiona as ações brasileiras.

Com poucas quedas na Bolsa e as blue chips apoiando o índice, o pregão ganha tração ao longo da manhã. A queda do dólar e o alívio nos juros no exterior também ajudam a melhorar o humor dos investidores. Mesmo com atividade fraca, setores sensíveis aos juros encontram espaço para recuperação, fortalecendo a percepção de que o pior da desaceleração já ficou para trás e sustentando mais um dia de recorde na B3.

EUA

No exterior, Nova York começa em tom mais moderado, mas ainda contribui para o ambiente positivo. Além disso, as bolsas operam próximas da estabilidade, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando leves variações, em um pregão de agenda esvaziada. Já os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram em 191 mil, menor nível desde 2022, reforçando a leitura de enfraquecimento gradual do mercado de trabalho e consolidando a expectativa de corte de 0,25 ponto pelo Federal Reserve na próxima semana.

O dólar perde força globalmente e recua também frente ao real, enquanto os juros futuros nos EUA oscilam em compasso de espera pelo PCE desta sexta-feira. Apesar do ritmo mais fraco das techs, o cenário segue benigno para ativos de risco, ajudando a sustentar o desempenho da Bolsa brasileira, que opera em ritmo de recordes.

Cotação dos indíces dos EUA:

Dow Jones: -0,03%

S&P 500: -0,02%

Nasdaq: -0,04%