O Ibovespa, principal índice do mercado financeiro nacional, a B3, opera em queda durante o pregão desta quarta-feira (19), refletindo a alta das taxas de juros futuros de longo prazo.
Por volta das 13h22 (horário de Brasília) o marcados apresentava um recuo de 0,65%, aos 127.694 pontos.
Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice, ao passo que avançava 0,20%, cotado a R$ 5,70.
A maioria das ações operava no vermelho, com destaque negativo para os papéis das cíclicas domésticas, que lideravam as perdas do dia.
No cenário macroeconômico, os investidores aguardam com atenção a divulgação da ata da última reunião do Fed (Federal Reserve) e os desdobramentos da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado em 2022.
Ibovespa recua com balanços nos destaques
O recuo do Ibovespa também acontecia em meio ao aumento nas taxas dos contratos de DI e à alta dos rendimentos dos Treasuries, enquanto a temporada de resultados no Brasil trazia os números de GPA, Carrefour Brasil e Iguatemi (IGTI11), divulgados na noite anterior.
Além disso, o mercado monitorava novas ameaças de tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, envolvendo setores como automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos.
A repercussão da decisão da PGR de denunciar Bolsonaro por sua participação na tentativa de golpe de Estado também estava no radar.
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Os principais índices de ações em Nova York iniciaram o dia em queda, com os investidores aguardando a ata da reunião de janeiro do Fed (Federal Reserve) e avaliando novas ameaças tarifárias lançadas por Donald Trump.
Entre as ações, a Home Depot viu uma queda de 1,7%, enquanto as da Sherwin-Williams recuaram 1,2%.
O S&P 500 se afastava de seu recorde de ontem, com o setor de materiais liderando as perdas, registrando uma queda superior a 1% e o pior desempenho dentro do índice.
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: -0,32%
S&P 500: -0,05%
Nasdaq: -0,13%
