O Ibovespa, principal índice do mercado financeiro nacional, opera em queda, apesar da alta considerável nos EUA. Os investidores nacionais seguem um clima de cautela fiscal em semana marcada por decisões nacionais e internacionais sobre os juros: Copom e Fed, respectivamente.
Por volta das 13h07 (horário de Brasília), desta segunda-feira (18), o marcador recuava 0,27%, aos 126.402 pontos.
Em sentido contrário ao Ibovespa, o dólar comercial praticamente dobrava os ganhos e avançava 0,55%, atingindo os R$ 5,02. Este é o maior patamar do dólar dos últimos 3 meses.
Ibovespa é movimentado por aversão ao risco
O Ibovespa acompanha os demais ativos locais e opera com perdas, numa semana de cautela antes das decisões de juros no Brasil e nos EUA, ambas na quarta-feira (20).
Além do cenário fiscal, o Ibovespa também é pressionado pelos papéis de commodities metálicas, que seguem o fluxo da valorização do minério de ferro no exterior.
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) passam a apresentar fortes quedas, sendo uma entre os fatores responsáveis na condução do índice para o campo negativo.
Por outro lado, a alta da Vale (VALE3) e de siderúrgicas ameniza as quedas.
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As bolsas de Nova York abriram em alta, nesta segunda-feira (18), e seguem em ritmo de ganhos, com destaque para as ações do setor de tecnologia, que reiniciam o rali puxadas por saltos de Alphabet e NVidia.
O que rouba atenção dos agentes do mercado são as decisões de bancos centrais ao redor do mundo, com a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve) no foco.
O Fed possivelmente deve consolidar junho como o início dos cortes nas taxas, embora possa encurtar o ciclo de afrouxamento diante da persistente inflação, de acordo com a expectativa do mercado. A decisão acontece na quarta-feira (20).
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: +0,01%
S&P 500: +0,34%
Nasdaq: +0,65%
