O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, opera com ganhos durante o pregão do último pregão da era Biden.
Por volta das 13h04 (horário de Brasília) o marcador operava com um avanço de 1,07%, aos 122.535 pontos.
Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do índice, ao passo que apresentava um recuo de 0,25%, cotado a R$ 6,03.
O mercado refletia números positivos da economia chinesa e se preparava para a posse de Donald Trump como presidente dos EUA, marcada para segunda-feira.
Com esses estímulos, o Ibovespa caminha para ganhos semanais, com as ações de empresas do setor metálico e minerador se destacando.
O Itaú também avançava mais de 1%, enquanto a Petrobras, apesar de operar em território negativo após o acordo de Gaza, se recuperava.
Ibovespa avança com impulso dos dados da China
O otimismo nos mercados foi impulsionado por bons dados econômicos da China. O PIB do último trimestre de 2024 cresceu 5,4% em relação ao mesmo período de 2023, superando as expectativas de 5%.
Além disso, as vendas no varejo e a produção industrial chinesa em dezembro também mostraram desempenho superior ao projetado.
A XP Investimentos destacou que os investidores também estão atentos à posse de Trump, que ocorrerá na próxima segunda-feira.
Notícias Relacionadas
4% dos papéis da mineradora
FIIs estrangeiros compram R$ 9 bi em ações da Vale vendidas pela Cosan
Os maiores compradores dessa oferta foram fundos de investimentos estrangeiros, que adquiriram metade do total de ações colocadas à venda.
R$ 650 milhões
Taesa conclui oferta de debêntures na próxima semana
A oferta é direcionada a investidores profissionais e coordenada pelo Santander, BV e UBS BB
O novo presidente dos EUA promete reduzir regulações, cortar impostos e aumentar tarifas de importação, o que mantém os mercados em alerta.
Os juros futuros continuavam a subir, com o mercado atento às questões fiscais no Brasil, que seguem sendo um fator de pressão no cenário econômico.
Com esses movimentos, o mercado continua a digerir os dados econômicos e os fatores externos, aguardando os próximos passos na política econômica, tanto nos EUA quanto no Brasil.
EUA
Nos EUA, os índices abriram em alta, impulsionados pela retomada das apostas de flexibilização da política monetária do Federal Reserve, o que resultou em uma queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro.
O dólar se mantinha firme ante seus pares, com o índice DXY registrando 109,128 pontos (+0,16%) antes da posse de Trump.
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: +0,94%
S&P 500: +1,07%
Nasdaq: +1,49%
