Ibovespa oscila com CPI dos EUA no radar; dólar sobe

O Ibovespa, principal índice acionário do mercado nacional, abriu o pregão desta quarta-feira (14) oscilando, à espera dos dados da inflação americana.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma leve alta de 0,05%, aos 132.685 pontos.

O dólar comercial seguia a mesma direção do índice, ao iniciar a sessão com alta de 0,06%, cotado a R$ 5,45.

Inflação dos EUA movimenta o Ibovespa

O índice está direcionado para os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que devem influenciar as expectativas de um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) em sua próxima reunião, enquanto os investidores aguardam a divulgação de novos balanços corporativos.

O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou um aumento de 0,2% em julho em relação a junho, após uma queda de 0,1% no mês anterior.

Em um período de 12 meses, a inflação desacelerou de 3,0% para 2,9%. Economistas consultados pela Reuters previam uma alta mensal de 0,2%, após a queda de 0,1% em junho.

No dia anterior, dados de preços ao produtor dos EUA, mais moderados do que o esperado, alimentaram a expectativa de que a inflação na maior economia do mundo segue em direção à meta de 2% do Fed, o que poderia abrir caminho para o início de um ciclo de afrouxamento monetário.

No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista quebrou uma sequência de cinco meses consecutivos de crescimento e recuou 1,0% em junho em comparação a maio.

EUA

Os índices futuros dos EUA operam em alta, à espera do relatório do CPI que será divulgado nesta quarta-feira (14). O relatório do CPI pode provocar reações similares no mercado durante a próxima sessão.

No entanto, mesmo se o relatório do CPI vier abaixo das expectativas, pode não ser suficiente para tranquilizar os investidores que estão preocupados com os sinais recentes de enfraquecimento do mercado de trabalho dos EUA.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,07%

S&P 500 Futuro: +0,14%

Nasdaq Futuro: +0,16%

Bolsas asiáticas

Na Ásia-Pacífico, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, impulsionadas pela decisão do Banco da Reserva da Nova Zelândia de reduzir as taxas de empréstimo de referência e pelo anúncio do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, de que deixará o cargo em setembro.

Kishida anunciou que não buscará um segundo mandato como líder do Partido Liberal Democrata, no poder há muito tempo, nas eleições de setembro.