O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, iniciou o pregão desta sexta-feira (27) oscilando, enquanto investidores reagem ao dados de inflação nos EUA, e aguardam a divulgação dos números de emprego no Brasil.
Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o índice apresentava uma oscilação com leve queda de 0,04%, aos 132.984 pontos.
O dólar comercial, por sua vez, seguia uma performance no sentido contrário ao índice, com alta de 0,08%, cotado a R$ 5,44
Emprego no Brasil e inflação nos EUA movimentam o Ibovespa
Os dados de emprego no Brasil e a inflação nos Estados Unidos são pontos de atenção para o Ibovespa nesta sexta-feira (27). Os números do Caged, inicialmente previstos para ontem, serão divulgados às 10h de hoje.
Mais cedo, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% no trimestre encerrado em agosto. Outro destaque para o dia será o resultado primário do Governo Central.
O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos desacelerou para 0,1% em agosto, em comparação a julho, após ter registrado um aumento de 0,2% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Departamento de Comércio.
A expectativa dos analistas era de que o indicador mantivesse a alta de 0,2% observada no mês anterior.
No cenário nacional que movimenta o Ibovespa, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participará de uma palestra no 1618 Spring Investment Meeting, promovido pela 1618 Investimentos em São Paulo, com transmissão aberta à imprensa.
O presidente Lula terá uma reunião pela manhã com Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR3; PETR4). Em seguida, o chefe do Executivo participará da cerimônia de posse da nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo. Além disso, o mandatário tem agendada uma reunião com Nísia Trindade, ministra da Saúde.
EUA
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (27), com os investidores reagindo ao núcleo do PCE – medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed) para suas decisões de política monetária e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: +0,16%
S&P 500 Futuro: +0,15%
Nasdaq Futuro: -0,16%
Bolsas asiáticas
Na Ásia, os mercados fecharam em alta, com o índice Hang Seng, de Hong Kong, registrando um avanço semanal expressivo de 12,31%, sua melhor performance desde fevereiro de 1998, segundo dados da FactSet.
Essa recuperação foi impulsionada pelo corte da taxa de recompra reversa de 7 dias pelo Banco Popular da China, de 1,7% para 1,5%, além da redução da taxa de reserva compulsória dos bancos em 0,5 ponto percentual.
Apesar desse cenário, a China divulgou uma queda de 17,8% nos lucros industriais em agosto, na comparação anual.
Shanghai SE (China), +2,88%
Nikkei (Japão): +2,32%
Hang Seng Index (Hong Kong): +3,55%
Kospi (Coreia do Sul): -0,82%
ASX 200 (Austrália): +0,10%
Bolsas europeias
Enquanto isso, os mercados europeus seguem em alta, com investidores analisando as perspectivas econômicas e aguardando novos indicadores. Na França, a inflação desacelerou significativamente em setembro, caindo para 1,5%, abaixo dos 2,2% registrados em agosto, e se aproximando da meta do BCE.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,31%
DAX (Alemanha): +1,28%
CAC 40 (França): +0,41%
FTSE MIB (Itália): +0,62%
STOXX 600: +0,06%