Abertura do mercado

Ibovespa oscila com temores fiscais e EUA no radar; dólar cai

Mercado repercute novos dados de inflação dos EUA e varejo no Brasil

Ibovespa
Ibovespa / Foto: Pexels

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, iniciou o pregão desta quinta-feira (13) em oscilação, com temores fiscais e dados econômicos nos EUA no radar.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador caia levemente 0,04%, aos 119.910 pontos.

dólar comercial seguia o padrão oposto, com quedas de 0,14%, cotado a R$ 5,40.

Ibovespa é movimentado por temores fiscais

Os investidores do índice estão analisando os novos dados de inflação nos EUA, enquanto enfrentam preocupações com a situação fiscal do Brasil.

Na última quarta-feira (12), o dólar ultrapassou a marca de R$ 5,40, e o Ibovespa atingiu novas mínimas do ano. Esse movimento ocorreu em meio a preocupações crescentes sobre o equilíbrio fiscal do Brasil e rumores envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O Senado devolveu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva trechos da MP do PIS/Cofins que restringiam a compensação de créditos do tributo, em uma decisão considerada uma derrota para o governo, especialmente para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

As vendas do varejo no Brasil registraram novo aumento significativo em abril, crescendo 0,9% após uma alta revisada de 0,3% em março. Essa sequência marca quatro meses consecutivos de avanço, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (13).

EUA

Em Wall Street, os índices futuros operam de forma mista, com investidores avaliando os dados de inflação ao produtor nos EUA.

Isso ocorre um dia após a divulgação de uma inflação ao consumidor abaixo do esperado e a manutenção das taxas de juros.

O índice de preços ao produtor (PPI) em maio registrou uma deflação de 0,2%, abaixo da expectativa de um aumento de 0,1%. Na base anual, o PPI de maio foi de 2,2%, também abaixo da expectativa de 2,5%.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,17%

S&P 500 Futuro: +0,25%

Nasdaq Futuro: +0,66%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam de forma mista, enquanto os investidores analisavam o recente anúncio de política monetária do Fed e aguardavam a decisão de juros do Banco do Japão (BoJ).

Ontem, o Fed manteve suas taxas de juros inalteradas pela sétima vez consecutiva, conforme amplamente esperado, mas também indicou apenas um corte nas taxas este ano.

Em março, o banco central americano previa três reduções de juros ao longo de 2024. O BoJ, que anuncia sua decisão amanhã (14), provavelmente não aumentará os juros novamente, como fez há quase três meses, mas a economia japonesa enfrenta desafios devido à persistente força do dólar em relação ao iene.

Shanghai SE (China), -0,28%

Nikkei (Japão): -0,40%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,97%

Kospi (Coreia do Sul): +0,98%

ASX 200 (Austrália): +0,44%

Bolsas europeias

Os mercados europeus estão em queda, com os investidores reagindo à última decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA e aos dados de inflação americanos.

A maioria dos setores está operando no vermelho, com as ações do setor automotivo liderando as perdas, caindo 2,2% para o nível mais baixo em quatro meses.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,34%

DAX (Alemanha): -1,09%

CAC 40 (França): -1,22%

FTSE MIB (Itália): -1,08%

STOXX 600: -0,76%

Radar corporativo que movimenta o Ibovespa

Americanas (AMER3) anunciou ao mercado, nesta quinta-feira (13), a nomeação de Tiago Abate como vice-presidente de clientes e parceiros. Abate assumirá a responsabilidade de otimizar o uso de dados para expandir os negócios com clientes e parceiros, além de reformular o programa de fidelidade da empresa.

Os juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 410 milhões anunciados pela PetroReconcavo (RECV3) no dia 29 de maio serão pagos na próxima segunda-feira (17) de junho, como aprovou o seu conselho de administração.