Fiscal dita o tom

Ibovespa oscila mesmo com altas de Petrobras e Vale; dólar cai

Dólar comercial caía 0,85%, cotado a R$ 5,74

Ibovespa
Ibovespa/ Foto: Unsplash

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, opera entre altas e baixas nesta segunda-feira (18). A oscilação ocorre mesmo com o bom desempenho da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3), ações de maior peso dentro do índice.

Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 0,33%, aos 127.375,75 pontos. Já às 12h05, o dólar comercial caía 0,85%, cotado a R$ 5,74.

Entre os destaques desta manhã estão as ações das Americanas (AMER3) que dispararam mais de 75%, mas a alta arrefeceu no decorrer do pregão. Por volta das 11h27 (horário de Brasília) desta segunda-feira, os papéis das Americanas (AMER3) avançavam 68,76%, a R$ 15,88.

Ibovespa oscila em dia de G20 e expectativas sobre pacote fiscal

Hoje, o mercado opera influenciado pelos desdobramentos da reunião do G20, realizada nos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro. O evento reuniu chefes de Estado, como o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da Argentina, Javier Milei.

Outro fator que continua pressionando o índice são as expectativas em torno do pacote fiscal do governo. Nesta manhã, foi divulgado o tradicional Boletim Focus, que trouxe projeções relevantes para o cenário econômico.

O relatório apontou que os analistas consultados pelo BC (Banco Central) elevaram novamente a previsão para a Selic (taxa básica de juros) em 2025, refletindo expectativas mais altas para a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2024 e nos próximos anos.

Segundo o Focus, a ata da última reunião do Copom deve destacar que uma deterioração adicional nas expectativas de inflação pode prolongar o ciclo de juros elevados, reforçando a necessidade de medidas fiscais para equilibrar a economia.

EUA

Nos EUA, permanecem as preocupações sobre as futuras decisões do Fed em relação às taxas de juros. O receio se intensificou após o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmar na última quinta-feira (14) que o Banco Central “não está com pressa” para reduzir os juros.

A declaração ocorre em meio ao crescimento econômico robusto e à força do mercado de trabalho no país. Atualmente, a maior parte do mercado projeta que a taxa de juros de empréstimo overnight estará entre 4,25% e 4,50% ao final de 2024, segundo a ferramenta CME FedWatch.

  • Dow Jones Futuro: -0,09%
  • S&P 500 Futuro: +0,18%
  • Nasdaq Futuro: +0,69%