O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, opera em queda durante o pregão desta terça-feira (22), com o cenário externo no radar,
Por volta das 13h33 (horário de Brasília) o marcador recuava 0,45%, aos 129.773 pontos
Já o dólar comercial seguia no positivo, mesmo que com leves ganhos, ao passo que avançava 0,02%, cotado a R$ 5,68.
De acordo com José Alfaix, economista da Rio Bravo Investimentos as pesquisas eleitorais revelarem uma curta vantagem de Kamala, enquanto os sites de aposta precificam maior probabilidade de vitória para Trump.
“E, devido ao formato diferente de eleições nos EUA, via Colégio Eleitoral, há enorme dependência dos 7 ‘swing-states’, ou seja, estados que não possuem maioria absoluta nas intenções de voto, e, por consequência, tanto Trumo quanto Kamala podem vencer. Em nossa visão, o resultado das eleições segue completamente aberto”, disse.
Ibovespa cai quase 1% com cautela por eleição americana
O Ibovespa registra uma forte queda no pregão desta terça-feira (22), após romper o suporte dos 130 mil pontos, em meio ao aumento das apostas a favor de Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA.
As eleições presidenciais dos EUA, previstas para novembro, têm sido um ponto de grande debate entre investidores e economistas. Com dois candidatos praticamente empatados nas pesquisas, o mercado financeiro global se mantém atento às possíveis implicações que a vitória de cada um poderia trazer, especialmente no que tange à volatilidade e às futuras políticas econômicas. No entanto, não há um consenso claro sobre qual candidato seria mais favorável para o mercado.
Com a crescente cautela no cenário internacional, os investidores aguardam as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que está cumprindo compromissos em Washington.
Na tarde desta terça-feira, o índice brasileiro lidera as perdas entre os ativos locais, impactado pela baixa demanda por ações, refletindo o avanço de Trump nas eleições americanas, que se aproximam em pouco mais de duas semanas.
Operadores do mercado expressam preocupação de que uma eventual vitória de Trump possa trazer políticas protecionistas e restritivas à imigração, aumentando a pressão inflacionária nos Estados Unidos, o que poderia forçar o Federal Reserve (Fed) a adotar uma postura monetária mais rígida.