O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a quarta-feira (15) em queda de 0,25%, aos 102.680 pontos. O dólar subiu 0,70% aos R$ 5,29.
Na Europa, investidores recuaram de suas posições após a crise bancária atingir o Credit Suisse, que teve aporte financeiro negado pelo Saudi National Bank, seu maior investidor. O Banco Central Europeu (BCE) precisou agir e entrou em contato com credores para saber o tamanho de cada exposição.
Além disso, há um clima de esfriamento do otimismo de que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) possa reduzir o ritmo de alta de juros na próxima semana, na esteira do colapso do Silicon Valley Bank (SVB).
No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram 2,41% e 1,85%, respectivamente. Prio (PRIO3) caiu 3,20%.
Entre as mineradoras e siderúrgicas, Vale (VALE38) recuou 2,99%, a R$ 81,47. Gerdau (GGBR4) registrou queda, caindo 4,58%. Usiminas (USIM5) desvalorizou 2,85%.
No setor bancário, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) caíram 0,55% e 0,21%, respectivamente. Bradesco (BBCD4) valorizou 1,42%, enquanto Santander (SANB11) caiu 0,26%.
Entre as varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) subiu 1,88%. Diferente da Magalu, as ações das Lojas Americanas (AMER3) caíram 0,96%. Via (VIIA3) valorizou 2,43%.
Méliuz (CASH3) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 9,68%. Logo atrás, MRV (MRVE3) e Eletrobras (ELET6) registraram altas de 7,34% e 7,02%, respectivamente.
Já na ponta negativa, CVC (CVCB3) liderou as perdas, caindo 11,21%. Em seguida, vieram CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR3), com perdas de 6,30% e 4,58%.
Seguindo o Ibovespa, os principais índices europeus recuaram nesta quarta-feira (15). O índice DAX, de Frankfurt, desabou 3,27%, enquanto o FTSE 100, de Londres, caiu 3,81%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 desvalorizou 3,41%. Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 caíram 0,99% e 0,78%, respectivamente. Já o índice Nasdaq avançou 0,05%.