O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (25) em queda de 0,19%, aos 110.870 pontos, após oscilar entre 109.222 e 111.155 pontos. O índice é pressionado pela apreensão do mercado, seguindo a tendência das Bolsas estrangeiras em meio às incertezas causadas pelo surto de coronavírus na China.
Após o ministro da Saúde assinar portaria que oficializa o fim do estado de emergência de saúde pública pela pandemia de Covid-19 no Brasil, os mercados seguem apreensivos pelas notícias acerca do coronavírus vindas da China.
Xangai, a capital financeira da China segue na sua quinta semana de lockdown, e as restrições no país seguem causando insegurança aos investidores. Autoridades chinesas avaliam o fechamento também de Pequim, o que aumenta a apreensão do mercado.
As medidas restritivas aplicadas na China causaram a interrupção nas cadeias produtivas em diversos países no mundo. Consequentemente, os preços das commodities também caíram, afetando empresas brasileiras, como a Petrobras e a Vale.
O Petróleo Brent caiu 3,24%% na sessão desta segunda-feira (25), com o barril negociado a US$ 102,53. O Petróleo WTI, por sua vez, recuou 2,99%, cotado a US$ 98,97 o barril. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) registraram baixa de 0,95%, a R$ 30,24. Já os ordinários (PETR3) recuam 0,03%, a R$ 33,36. A Vale (VALE3) caiu 1,58%, custando R$ 79,18%, enquanto a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) registrou queda de 2,41%, com os papéis custando R$ 21,48.
Os investidores também seguem de olho na guerra na Ucrânia, que completou dois meses neste domingo (24).
Por fim, influenciaram no desempenho do Ibovespa as declarações do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) de que a instituição financeira deve aumentar a taxa de juros no próximo encontro para conter a inflação nos EUA.
Na sexta-feira (22), o Ibovespa fechou em queda de 2,86%, aos 111.078 pontos.