O Ibovespa abriu com queda de 0,48%, aos 111.538,37 pontos, às 10h13 (horário de Brasília), desta quinta-feira (2). O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) repercute as mensagens do Banco Central e os resultados das eleições no Congresso. O Copom manteve a Selic em 13,75% pela quarta vez seguida e, na visão de muitos analistas, esvaziou as chances de cortes de juros em 2023.
Do lado corporativo, o Santander Brasil (SANB11), primeiro grande banco a reportar resultados do quarto trimestre, decepcionou investidores ao relatar lucro bem abaixo do consenso de mercado. Já o dólar opera em queda de 1,22%, negociado a R$ 4,99, por volta das 10h13.
Os índices futuros dos EUA operam mistos nesta manhã de quinta, após o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizar progressos na redução das pressões inflacionárias, mesmo com o BC dos EUA alertando sobre mais aperto na política monetária.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,31%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,47%
Nasdaq Futuro (EUA), +1,43%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos fecharam em alta, com exceção do índice Hang Seng, de Hong Kong, com investidores repercutindo o aumento menor da taxa do Fed de 0,25 pp e o presidente do Fed, Jerome Powell, reconhecendo que a inflação está caindo.
Shanghai SE (China), +0,02%
Nikkei (Japão), +0,20%
Hang Seng Index (Hong Kong), -0,52%
Kospi (Coreia do Sul), +0,70%
Bolsas europeias
Os mercados europeus, enquanto investidores aguardam as decisões de aumento das taxas de juros do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu. Ambos devem elevar os juros em 0,5 ponto percentual.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,63%
DAX (Alemanha), +1,29%
CAC 40 (França), -0,34%
FTSE MIB (Itália), +0,84%
Euro Stoxx 50, +0,93%
Notícias corporativas
A Oi (OIBR3) pediu, na quarta-feira (1º), uma liminar que a proteja de credores com os quais soma dívidas de cerca de R$ 29 bilhões, incluindo bancos e detentores de títulos. O pedido foi protocolado na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. O pedido pode vir acompanhado de um novo processo de recuperação judicial da companhia, de acordo com documentos vistos pela “Reuters”.
A Shell registrou um lucro anual recorde em 2022, se juntando a suas pares americanas após um ano de recuperação para os preços das commodities.
A companhia reportou lucro de US$ 41,6 bilhões em 2022, ultrapassando o recorde anterior, de US$ 31,4 bilhões, em 2008, retirando efeitos cambiais, de forma similar como as petrolíferas americanas fazem.