Ibovespa recua pelo terceiro pregão consecutivo, acompanhando exterior

O dólar fechou em alta de 1,19%, cotado a R$ 4,714

O principal índice da bolsa de valores brasileira fechou pelo terceiro pregão consecutivo em queda, com baixa de 0,55%, aos 118.227 pontos, seguindo o mercado do exterior, que recuou com pressões inflacionárias e a divulgação da ata da reunião do Fomc.

Em Wall Street, as bolsas em Nova York fecham em baixa com os detalhes sobre o aperto da política monetária e as preocupações sobre o futuro da economia norte-americana. Além disso, o mercado reagiu negativamente a perspectiva de uma guerra mais longa do que se imaginava na Ucrânia.

O índice Dow Jones recuou 0,42%, aos 34.497 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,97%, aos 4.481 pontos e a Nasdaq teve baixa de 2,22%, aos 13.888 pontos.

No Brasil, o mercado segue acompanhando possíveis novidades sobre as novas indicações do governo para a presidência e presidência do conselho da Petrobras, após as desistências de Adriano Pires e Rodolfo Landim. 

Dólar

O dólar fechou em alta de1,19%, cotado a R$ 4,714.

Ibovespa pela tarde

Às 16h21 (horário de Brasília), o benchmark tinha baixa de 0,86%, aos 117.862 pontos. Já o dólar subia 1,29%, sendo cotado a R$ 4,72.

Às 14h07 (horário de Brasília), o benchmark recuava 0,71%, aos 118.042 pontos. Apesar de conter parte das perdas apresentadas pela manhã, a bolsa brasileira sofre com o mau homer no exterior, enquanto investidores temem um aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos. Os dados serão divulgados ás 15h, na ata da última reunião do Fomc.

Além disso, resultados fracos na China em meio aos lockdowns no país também pesam nesta sessão, junto das expectativas de mais sanções à Rússia.

O dólar, por sua vez, avançava 0,97%, sendo cotado a R$ 4,70.

Índice ao meio-dia

Às 12h10 (horário de Brasília), o Ibovespa aprofundava a queda do início desta manhã de quarta-feira (6), recuando 0,86%, aos 117.859 pontos. A contração estende as perdas das duas últimas sessões. O mercado segue atento aos indicadores de inflação pelo mundo, especialmente os domésticos e os dos EUA. O dólar comercial avançou 1,07%, a R$ 4,7012

Mesmo no vermelho, analistas acreditam que o benchmark é um momento de abertura para ganhos. “Agora, o índice poderá buscar o suporte em 118 mil, 116 mil e 115,3 mil pontos, patamar que ainda mantém o ativo em tendência de alta”, afirma a equipe de análise do Itaú BBA, como foi antecipado pelo Valor.

Entre as altas desta manhã, estão somente as ações ligadas às commodities, com a guerra entre Rússia e Ucrânia gerando receio de uma interrupção na oferta de petróleo.

Com os conflitos geopolíticos ainda no radar, os Estados Unidos anunciaram que agora proíbe novos investimentos na Rússia e reforçou sanções a bancos.
 
Como foi a abertura?

O Ibovespa abriu em território negativo nesta quarta-feira (6), às 10h20 o índice recuava 0,45%, aos 118.326 pontos, em meio a alta inflação e as expectativas sobre a ata da última reunião sobre a política monetária dos EUA. O dólar comercial apresentou alta de 1,31%, a R$ 4,7110

A elevação do risco inflacionário no Brasil e no mundo está balançando os mercados. À medida que por aqui o IGP-DI avançou 2,37% em março, contra a elevação de 1,50% em fevereiro, segundo a pesquisa da FGV. No exterior, as preocupações com a oferta de petróleo e o aumento dos preços de outras commodities por conta da guerra que ocorre na Ucrânia causam preocupações nos mercados.

Pré-abertura

No exterior, os índices futuros norte-americanos e as bolsas europeia operam em baixa, à medida que investidores aguardam a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que deve expor seu plano para reduzir o balanço do banco central do país.

A diretora do Fed, Lael Brainard, sugeriu a possibilidade de ações mais agressivas da instituição para controlar a inflação. Na véspera, em uma conferência, a autoridade declarou que espera aumentos metódicos das taxas de juros e rápidas reduções do balanço do banco central para trazer uma posição mais neutra para a política monetária.