Em sua última projeção para o Ibovespa (IBOV) no final de 2024, o Santander (SANB11) previa que o índice ficaria no patamar de cerca de 160 mil pontos. Contudo, com as mudanças de cenário de cortes de juros nos EUA e no Brasil, além da inflação global, os especialistas reavaliaram suas estimativas.
Desde então, sinais de redução na desaceleração da inflação norte-americana e no Brasil — no cenário nacional, o último corte da Selic (taxa básica de juros) foi de 0,25 p.p. (ponto percentual) após seis cortes consecutivos de 0,50 p.p. Os dados parecem indicar que o Ibovespa (IBOV) não chegará mais ao patamar esperado.
Nesse ritmo, os analistas do banco, Luana Fonte, Guilherme Motta e Aline Cardoso, que assinam o relatório, alteraram a projeção para a pontuação do Ibovespa para 145 mil pontos.
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Por volta das 14h16 (horário de Brasília), desta segunda-feira (20), o marcador já havia recuperado os 128 mil pontos, ao passo em que avançava 0,30%, aos 128.532 pontos.
Já o dólar comercial segua a contramão, com um recuo de 0,15%, cotado a R$ 5,09.
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As projeções dos analistas para a inflação e para a taxa Selic em 2024 aumentaram, enquanto as estimativas para o crescimento do PIB diminuíram nesta semana, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (20) no Relatório Focus do Banco Central.
A estimativa do IPCA para este ano aumentou de 3,76% para 3,80%, enquanto a previsão para a inflação de 2025 subiu de 3,66% para 3,74%.
Já o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções para 2024 diminuiu de 2,09% para 2,05%.
Além disso, a projeção para a taxa básica de juros (Selic) subiu de 9,75% na semana passada para 10%.
