Dólares
Maleta de dólares (Foto: Pixabay/Pexels)

O índice do dólar, o DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de seis moedas estrangeiras, registrou a maior alta em três meses na manhã desta segunda-feira (3). O avanço ocorre em meio à expectativa dos investidores por indicadores econômicos que possam oferecer pistas sobre a saúde da economia dos EUA e reforçar a postura cautelosa do Fed (Federal Reserve).

Por volta das 8h (horário de Brasília), o DXY avançava 0,16%, a 99,89 pontos, atingindo o maior nível desde 1º de agosto, de acordo com informações do TradingView.

Na semana passada, o Fed reduziu as taxas de juros em 25 pontos-base. O movimento já era amplamente esperado pelo mercado, mas o presidente da instituição, Jerome Powell, sinalizou que esse pode ter sido o último corte de juros do ano. Ele alertou ainda para o risco de novas medidas sem um panorama mais robusto da economia norte-americana.

Se não fosse o shutdown nos Estados Unidos, a divulgação de dados programada para esta semana — incluindo o payroll (folhas de pagamento não agrícolas) — ajudaria a esclarecer o cenário.

Contudo, como é provável que as divulgações do governo norte-americano sejam adiadas novamente, os investidores devem se apoiar apenas nos dados de emprego da ADP e nos PMIs (índices de gerentes de compras) do ISM, embora seja improvável que esses indicadores tenham impacto significativo.

B3 lança índice de ouro e mira maior exposição ao metal

B3 anunciou nesta terça-feira (21) o lançamento do Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3), criado para acompanhar o desempenho do contrato futuro de ouro de maior liquidez, ou seja, aquele com vencimento mais próximo no momento. A atualização do índice será diária e refletirá o retorno dos investimentos atrelados ao metal precioso.

A iniciativa surge em meio ao aumento da demanda de investidores, especialmente os de varejo, por formas mais acessíveis e transparentes de se expor ao desempenho do ouro, ativo historicamente utilizado como proteção em cenários de incerteza macroeconômica e inflação elevada.