O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse, nesta segunda-feira (20), que a indústria siderúrgica invetirá R$ 100,2 bilhões no Brasil até 2028.
De acordo com Alckmin, os investimentos são consequência da elevação da alíquota de importação sobre alguns tipos de aço.
“Nos últimos anos, a importação de aço teve um crescimento muito grande, levando a uma ociosidade de uma indústria de base importante”, disse o vice-presidente.
A ideia propôs uma cota de importação para determinados itens da siderurgia – que seria a média das compras de 2020 a 2022.
Sobre o que for importado dentro desse volume, incidirá as alíquotas de importação atuais. Se as compras ultrapassarem essa cota, o imposto de importação irá a 25%.
A medida ainda depende de regulamentação, que, segundo Alckmin, será “rápida”. O vice-presidente ainda disse que há 10 investigações antidumping em curso pelo governo federal direcionadas a importações siderúrgicas.
Alckmin volta a defender busca pelo déficit primário zero
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reafirmou, nesta segunda-feira (13), seu compromisso com a busca pela zeragem do déficit primário.
Alckmin destacou que a indústria, após enfrentar dificuldades nos últimos anos, registrou um crescimento de 0,3% no ano passado e projeta um fortalecimento ainda maior em 2024.
Alckmin também ressaltou a favorabilidade da taxa de câmbio para as exportações, que alcançaram um recorde de US$ 340 bilhões no ano passado, incluindo um aumento significativo de 10 vezes nas exportações do setor agropecuário.
“O juro real está ainda muito alto, mas a cada reunião do Copom ele vem caindo”, disse Alckmin, nesta segunda-feira (13), durante a cerimônia de abertura da Apas Show em São Paulo.
Quanto à carga tributária, o ministro reconheceu sua elevação e expressou que, embora não esteja prevista uma redução significativa por meio de reformas, também não se espera um aumento substancial.