O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou um aumento de 0,10% em novembro, indicando uma desaceleração leve em comparação ao aumento de 0,20% registrado no mês anterior, conforme divulgado nesta segunda-feira (27) pelo FGV/Ibre. No acumulado do ano, o INCC-M mostra um aumento de 3,05%, enquanto nos últimos 12 meses a variação atinge 3,33%.
Em comparação com novembro de 2022, quando o índice apresentou um aumento de 0,14% no mês, a situação atual demonstra uma leve variação. Na mesma época do ano anterior, o índice registrava um crescimento de 9,44% em 12 meses.
Conforme informações do FGV/Ibre, a taxa do índice relacionado a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou uma redução, passando de 0,14% em outubro para -0,12% em novembro. Por outro lado, o índice referente à Mão de Obra apresentou um aumento de 0,42% em novembro, comparado à variação de 0,29% no mês anterior, em outubro.
A taxa relacionada a Materiais e Equipamentos apresentou uma variação de -0,17% em novembro, indicando uma queda em comparação com os 0,07% registrados no mês anterior. Dentre os quatro subgrupos componentes, três demonstraram uma redução em suas taxas de variação, com destaque para “materiais para instalação”, cuja taxa passou de 0,12% para -1,24%.
A variação relacionada a Serviços desacelerou de 0,79% em outubro para 0,39% em novembro. Destaca-se dentro desse grupo o significativo recuo na taxa do item “aluguel de máquinas e equipamentos”, que passou de 1,47% para 0,32%.
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A taxa de variação referente ao índice de Mão de Obra registrou um aumento em novembro, passando de 0,29% em outubro para 0,42%.
No que diz respeito às taxas de variação, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre apresentaram uma desaceleração. Em contrapartida, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo surpreenderam com um aumento em suas taxas.
IPC-Fipe acelera para 0,43% na 3ª quadrissemana de novembro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), indicador que mensura a inflação na cidade de São Paulo, registrou um aumento de 0,43% na terceira quadrissemana de novembro. Esse índice representa uma aceleração em comparação com o avanço de 0,37% observado na segunda quadrissemana do mesmo mês, conforme divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Três dos sete componentes do IPC-Fipe apresentaram um aumento ou redução menos expressiva entre as duas quadrissemanas. No segmento de Habitação, a variação passou de uma redução de 0,40% na segunda quadrissemana para um recuo de 0,18% na terceira; em Transportes, houve uma mudança de uma queda de 0,01% para estabilidade (0,00%); no item Saúde, a variação foi de um aumento de 0,62% na segunda para um avanço de 0,89% na terceira.
Por outro lado, quatro outros componentes apresentaram desaceleração. Em Alimentação, a variação passou de um aumento de 1,26% na segunda quadrissemana para uma alta de 1,24% na terceira; Despesas Pessoais teve uma mudança de alta de 1,12% para um avanço de 1,01%; Vestuário passou de estabilidade (0,00%) para uma queda de 0,15%; e Educação foi de uma alta de 0,05% para um avanço de 0,04%, nas duas quadrissemanas analisadas.
