
As expectativas do mercado financeiro para a inflação de 2025 voltaram a ceder no Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8).
A mediana do IPCA passou de 4,43% para 4,40%, marcando a quarta queda semanal consecutiva, movimento que reforça o espaço para um ambiente inflacionário mais comportado no próximo ano.
A palavra-chave “inflação” aparece em destaque no início porque reflete exatamente o que o leitor busca quando procura atualizar as projeções macroeconômicas no Google.
A seguir, você confere um panorama organizado dos principais indicadores: inflação, PIB, câmbio e Selic, com base nas revisões informadas pelo mercado.
Inflação: IPCA volta a cair e IGP-M aprofunda recuo
A projeção do IPCA de 2025 caiu pela quarta semana e segue em movimento de ajuste. No horizonte longo, o relatório mostra relativa estabilidade:
- 2026: projeção passou de 4,17% para 4,16%;
- 2027: expectativa mantida em 3,80% por cinco semanas;
- 2028: estabilidade em 3,50% pelo quinto boletim seguido.
No IGP-M, a mediana para 2025 recuou de –0,57% para –0,61%, queda observada há 13 semanas. Para os anos seguintes, as estimativas continuam em 4,00% (2026 e 2027) e 3,85% (2028).
Além disso, entre os preços administrados, houve avanço para 2025 (de 5,18% para 5,25%), alta que se repete há seis semanas. Dessa forma, em 2026, a mediana caiu de 3,80% para 3,76%; em 2027, recuou para 3,60%; e, em 2028, permaneceu em 3,50%.
PIB: mercado ajusta projeções para cima
O Focus mostrou novas revisões para o PIB, indicando percepção levemente mais positiva:
- 2025: projeção subiu de 2,16% para 2,25%;
- 2026: alta de 1,78% para 1,80%;
- 2027: avanço de 1,83% para 1,84%;
- 2028: estimativa estável em 2,00% há 91 semanas.
O movimento aponta continuidade de um cenário de crescimento moderado, mas com tendência de ajustes semanais positivos.
Câmbio: estabilidade marca as projeções até 2028
As estimativas para o dólar seguem sem alterações recentes:
- 2025: R$ 5,40 há três semanas;
- 2026: R$ 5,50 há oito semanas;
- 2027: R$ 5,50 há seis semanas;
- 2028: R$ 5,50 há seis semanas.
Em suma, a ausência de revisões mostra um consenso momentâneo dos analistas sobre o comportamento da moeda norte-americana no médio prazo.
Selic: projeção volta a subir para 2026
A taxa Selic, que é a referência de juros no País, teve ajuste relevante apenas em 2026:
- 2025: mantida em 15%;
- 2026: alta de 12,00% para 12,25%, primeira revisão depois de semanas de estabilidade;
- 2027: 10,50% por 43 semanas;
- 2028: 9,50% pela primeira semana após revisão.