A Intelbras (INTB3) receberá um empréstimo de R$ 500 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por meio da subscrição de debêntures.
Segundo o banco, os recursos serão usados para ampliar a capacidade produtiva da empresa, como a compra de máquinas e equipamentos, a ampliação das unidades de Manaus (AM) e Santa Rita do Sapucaí (MG), a construção de uma fábrica em Tubarão (SC) e reformas internas no prédio da matriz em São José (SC).
A companhia também planeja investir em montagem de geradores e distribuição de painéis solares e inversores para geração de energia renovável.
A empresa atualmente possui uma parceria com a fabricante de chips Qualcomm com objetivo de licenciar sua tecnologia 5G, produzindo equipamentos e dispositivos para operadoras de telecomunicações.
Nesta segunda-feira (26), por volta das 15:40 (de Brasília), as ações da Intelbras recuavam 1,23%, cotadas a R$ 29,67.
Embraer (EMBR3): BNDES aprova financiamento de R$ 490 milhões
A Eve Soluções de Mobilidade Aérea Urbana, controlada da Embraer (EMBR3), também recebeu um financiamento de R$ 490 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O montante será usado na primeira fase do desenvolvimento de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL, da sigla em inglês).
O valor do financiamento para a controlada da Embraer corresponde a 75% do total investido nesta fase do desenvolvimento do projeto, voltada à pesquisa e desenvolvimento (P&D), que é de R$ 652 milhões. Do total, R$ 80 milhões serão oriundos do Programa BNDES Fundo Clima (subprograma Mobilidade Urbana) e R$ 410 milhões serão provenientes da Linha Finem – Incentivada A/Inovação.
Conhecido também como carro voador, o eVTOL da Eve será 100% elétrico à bateria e capaz de transportar quatro passageiros e mais o piloto, por uma distância de até 100 quilômetros. Além disso, o veículo será projetado para realizar voos urbanos e proporcionar baixos níveis de ruído e maior sustentabilidade em relação aos veículos tradicionais.
“Trata-se de um enorme esforço inovador realizado no Brasil. O sucesso no desenvolvimento do eVTOL permitirá o ingresso num segmento de mercado de alta intensidade tecnológica”, disse Bruno Aranha, diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES.
“O BNDES será um parceiro fundamental para completarmos o desenvolvimento do nosso portfólio de produtos e serviços”, afirmou André Stein, co-CEO da Eve, controlada da Embraer.