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Intelbras (INTB3): Itaú BBA eleva ação para outperform; ação dispara

No 1T24, a Intelbras reportou um lucro líquido de R$153,939 mi, representando um aumento anual de 16,6%

Intelbras
Intelbras / Foto: Divulgação

O Itaú BBA optou por elevar a recomendação das ações da Intelbras (INTB3) para “outperform”, o que equivale a uma recomendação de compra, com um preço-alvo de R$28, em resposta aos resultados da empresa, destacando as margens.

No primeiro trimestre de 2024 (1T24), a Intelbras reportou um lucro líquido de R$153,939 milhões, representando um aumento anual de 16,6%, com uma margem líquida de 14,8%.

Às 13h52 (horário de Brasília), as ações disparavam 15,75%, a R$22,20.

No trimestre, a Intelbras registrou uma receita operacional líquida de R$1,039 bilhão, um aumento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, o Ebitda atingiu R$167,036 milhões, representando um avanço de 16,1% na comparação anual, com uma margem Ebitda de 16,1%.

“Depois de alguns trimestres desafiadores, a Intelbras finalmente quebrou a tendência negativa”, destacaram os analistas, que mencionaram melhor performance melhor trimestral, que teria sido impulsionada por uma margem bruta melhor do que o esperado de 26,4% no segmento de energia, contra projeção do banco de 18%, o que levou a indicadores superiores ao previsto.

BBA sobre Intelbras

“Pode-se argumentar que será difícil sustentar uma margem Ebitda tão elevada e que as revisões em alta serão provavelmente insignificantes após estes resultados, mas agora estamos mais confiantes de que a empresa está finalmente fora de perigo”, completam os analistas Thiago Alves Kapulskis e Cristian Faria.

A mudança na recomendação não se baseia apenas nos bons números, mas também na percepção de que a empresa superou os desafios que enfrentava.

A análise argumenta que vários fatores contribuem para essa visão, incluindo a conclusão do ajuste de inventário solar, o sólido desempenho das linhas de energia não solar e a possibilidade remota (embora não impossível) de uma desaceleração nas receitas de segurança.

Entre os riscos identificados pelo banco, destacam-se a concorrência como o principal desafio para o crescimento das receitas de segurança, a possibilidade de uma interrupção na recuperação do segmento de energia solar e um crescimento mais fraco na receita.

Este último ponto poderia limitar a alavancagem operacional e dificultar a expansão das margens, de acordo com a visão do banco.

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