A Intelbras (INTB3) divulgou o balanço do seu terceiro trimestre de 2023 após o fechamento da Ibovespa nesta segunda-feira (30). A companhia reportou lucro líquido de R$ 111 milhões, o que representa uma queda de 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa obteve resultado de R$ 122 milhões
O EBITDA (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 128 milhões, o que representa uma queda de 13,7% com relação ao 3T22, representando uma margem EBITDA de 13,7%, um incremento de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo período.
A receita operacional líquida foi de R$ 933,6 milhões no trimestre, representando uma variação negativa de 17,6% com relação ao mesmo período do ano anterior e queda de 3,8 % com relação ao 2T23.
“Nossa receita foi afetada por um deslocamento de vendas para o quarto trimestre, e uma acomodação de estoques no canal de distribuição, o que originou a queda sequencial quando comparada ao trimestre anterior. A companhia entende que se trata de uma situação atípica, e que não reflete alguma desaceleração de nossos negócios em nossos mercados de atuação”, comunicou a Intelbras na mensagem ao mercado.
As ações da empresa na sessão desta segunda fecharam com queda de 3,30%, com cotação de R$ 18,74.
Intelbras: J.P. Morgan recomenda compra
As ações da Intelbras receberam recomendação de compra do J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 28,00 para os papéis da companhia de equipamentos.
Em relatório, os analistas do J.P. Morgan escreveram que enxergam a companhia bem posicionada no seu segmento, com previsão de um crescimento sólido no futuro.
“O crescimento deverá permanecer sólido nos próximos anos impulsionado pelas unidades de negócio da companhia (com exceção da solar), levando a um EPS CAGR [taxa de crescimento anual composta por ação] de 16% de 2023 a 2026, e a empresa deve sustentar ROEs [taxa de retorno sobre o capital investido] elevados”, explicaram.
Além disso, os analistas acreditam que os papéis da Intelbras estão descontados e calculam que a ação está negociando a 8,3 vezes o lucro em relação às ações (P/L), enquanto seus concorrentes negociam a 15 vezes P/L.