Balanço trimestral

Inter (INBR32) vê lucro multiplicar por 8 vezes no 1T24, a R$ 195 mi

Resultado foi impulsionada pela melhorias na composição da carteira de empréstimos, efeitos positivos da reprecificação da carteira imobiliários e pessoais, além da redução da Selic

Banco Inter (INBR32)
Banco Inter (INBR32) / Foto: Divulgação

O banco digital Inter (INBR32), cujas ações são negociadas em Nova York, anunciou um lucro líquido de R$ 195 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), marcando um crescimento de 706,2% em comparação com os R$ 24 milhões de lucro registrado no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida totalizou R$ 1,401 bilhão no 1T24, representando um aumento de 36,8% em relação ao mesmo período de 2023.

Segundo o Inter, a sólida performance foi impulsionada pelo crescimento do NII, resultado de melhorias na composição da carteira de empréstimos, efeitos positivos da reprecificação da carteira imobiliária e pessoal, além da redução da taxa Selic.

O lucro líquido antes de impostos alcançou R$ 274 milhões no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 4.542% em comparação com o mesmo período de 2023.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, sigla em inglês) atingiu 9,7% no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento anual de 8,3 pontos percentuais.

No 1T24, o volume de vendas brutas (GMV, na sigla em inglês) no Inter Shop atingiu R$ 994 bilhões, marcando um aumento de 19,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Mais dados do Inter

A carteira de crédito bruta, incluindo antecipação de recebíveis de cartão de crédito, registrou um crescimento de 27,9% em relação ao ano anterior, alcançando cerca de R$ 32,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024.

No final do 1T24, o Inter contava com 31,7 milhões de clientes ativos, representando um aumento de 20,7% em comparação com o mesmo período de 2023.

Um indicador crucial monitorado nos bancos digitais, a receita média por cliente ativo (ARPAC, sigla em inglês), encerrou o primeiro trimestre em R$ 45,2, apresentando uma queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O custo de aquisição do cliente (CAC) encerrou o trimestre em R$ 28,9, comparado a R$ 29,8 do ano anterior.