
Na comparação anual, o saldo de investimentos dos brasileiros em ativos no exterior em janeiro ficou negativo em US$ 101 milhões. Segundo dados divulgados pelo BC (Banco Central) na última quinta-feira (27), esse saldo foi positivo em US$ 2,238 bilhões no mesmo mês de 2024.
O valor é resultado de vendas no montante de US$ 3,171 bilhões e compras de US$ 3,070 bilhões.
Além disso, os investimentos em ações do exterior fecharam o mês com números positivos em US$ 63 milhões, uma alta de 46% se comparado com o saldo positivo de US$ 43 milhões no mesmo mês do ano passado. Em detalhes, esse montante resultou de compras de ações no valor de US$ 418 milhões e vendas de US$ 355 milhões.
Enquanto isso, os fundos de investimentos no exterior tiveram um saldo negativo de aportes de US$ 192 milhões por parte dos investidores brasileiros, ante um saldo negativo de US$ 696 milhões no mesmo período de 2024. Nesse caso, houve US$ 2,607 bilhões em aplicações em fundos e venda de US$ 2,799 bilhões, segundo a “CNN Brasil”.
Já na linha dos ativos de renda fixa, o saldo de investimentos dos brasileiros foi de US$ 29 milhões positivo em janeiro de 2025, uma redução expressiva ante os US$ 2,891 bilhões investidos no mesmo período do ano passado. O montante é resultado de US$ 45 milhões em compras e US$ 16 milhões em vendas.
Ainda na renda fixa, os títulos de curto prazo foram os mais procurados por essa classe de investidores, com saldo positivo de US$ 30 milhões. Os títulos de longo prazo tiveram saldo negativo de US$ 1 milhão.
Portos brasileiros têm recorde de movimentação em 2024
Os portos brasileiros tiveram um recorde de movimentação em 2024, com 1,32 bilhão de toneladas transportadas, o que representa uma alta de 1,18% em relação a 2023, em que já havia sido registrado um recorde. Os dados foram divulgados pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Os avanços mostram um crescimento estruturado, com leve queda no fluxo de granéis sólidos que foi compensada pela alta no transporte em contêineres, responsáveis pelo novo recorde, disse o diretor-geral da agência, Eduardo Nery, segundo o “Globo Rural”.
As cargas de contêineres atingiram um total de 153,33 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 20% em relação ao ano anterior. De acordo com Nery, o crescimento tem relação com a utilização cada vez maior dos contêineres para transportar commodities, como algodão, açúcar, café e proteína animal.