Em 12 meses

IPC-Fipe desacelera para 0,09% em maio e acumula inflação de 2,66%

Entre janeiro e maio, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,61%

IPC-Fipe
IPC-Fipe / Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, aumentou 0,09% em maio, uma desaceleração em comparação com a alta de 0,33% registrada em abril, mas um aumento em relação ao acréscimo de 0,04% observado na terceira quadrissemana do mês anterior, conforme dados divulgados nesta terça-feira (4) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado de maio ficou dentro das estimativas das instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de uma baixa de 0,12% a uma alta de 0,20%, superando a mediana de +0,05%.

Entre janeiro e maio, o IPC-Fipe acumulou uma inflação de 1,61%. No período de 12 meses até maio, o índice avançou 2,66%, ficando praticamente em linha com as expectativas.

No quinto mês de 2024, os sete componentes do IPC-Fipe registraram um aumento em ritmo mais fraco ou começaram a cair: Habitação (de 0,14% em abril para 0,02% em maio), Alimentação (de 0,40% para 0,28%), Transportes (de 0,74% para 0,01%), Despesas Pessoais (de 0,16% para -0,14%), Saúde (de 0,84% para 0,65%), Vestuário (de 0,11% para -0,06%) e Educação (de 0,02% para 0,01%).

IPC-S vai a 0,53% no fim de maio puxado por passagens aéreas

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) acelerou para 0,53% no final de maio, após apresentar variação de 0,42% no encerramento de abril, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta segunda-feira (3).

Com o resultado, o índice acumula alta de 3,30% em 12 meses. A variação do IPC-S no mês veio no teto das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,53%. A mediana apontava aceleração a 0,46%.

Cinco das oito classes de despesas registraram acréscimos em relação a abril: Educação, Leitura e Recreação (de 0,26% para 0,87%), Habitação (0,32% para 0,41%), Alimentação (0,63% para 0,72%), Despesas Diversas (0,20% para 0,21%) e Vestuário (-0,55% para -0,54%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por passagem aérea (de 1,45% para 5,52%), taxa de água e esgoto residencial (0,94% para 1,54%), arroz e feijão (-1,76% para -0,15%), conserto de bicicleta (0,26% para 0,75%) e calçados infantis (-1,91% para -0,36%).

Houve, por outro lado, desaceleração em Transportes (0,75% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,74% para 0,67%) e Comunicação (0,54% para 0,46%), puxados, respectivamente, por gasolina (1,71% para 1,20%), medicamentos em geral (1,21% para 0,10%) e tarifa de telefone móvel (1,13% para 0,52%).