O IPC-S registrou, nesta quarta-feira (8), um aumento de 0,53% na primeira quadrissemana de novembro, acelerando em relação ao fechamento de outubro, quando ficou em 0,45%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, nos últimos 12 meses, o indicador acumula um aumento de 3,88%.
Na análise da primeira quadrissemana de novembro, observa-se que quatro das oito categorias de gastos que compõem o IPC-S apresentaram um aumento em suas taxas de variação.
O grupo Alimentação teve a maior influência no resultado, com uma taxa de variação que subiu de 0,05% na última semana de outubro para 0,43% na primeira semana de novembro.
Dentro da categoria de despesas, o destaque foi o desempenho do item hortaliças e legumes, que registrou uma variação de preço de 4,79%, em comparação com 0,88% na edição anterior do IPC-S.
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Outros setores que apresentaram alta
Outros grupos que apresentaram aumento em suas taxas de variação nesse período foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,45%), Vestuário (0,19% para 0,30%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,09%).
Nessas classes de despesa, o destaque foi o comportamento dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,91%), roupas infantis (-0,17% para 0,26%) e alimentos para animais domésticos (0,48% para 1,30%).
Por outro lado, os grupos Habitação (de 0,00% para -0,09%), Educação, Leitura e Recreação (4,07% para 3,95%), Transportes (-0,03% para -0,08%) e Comunicação (-0,03% para -0,04%) apresentaram recuo em suas taxas de variação.
Nestas classes de despesa, foram destacados os itens condomínio residencial (0,79% para 0,28%), passagem aérea (24,87% para 19,97%), gasolina (-0,61% para -1,26%) e tarifa de telefone residencial (-0,30% para -0,40%).
