Mercado

IPC-S desacelera em 5 de 7 capitais na 2ª quadrissemana de dezembro

Desaceleração mais forte aconteceu no Rio de Janeiro, seguida por São Paulo, Porto Alegre, Recife e Belo Horizonte

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração em cinco das sete capitais analisadas na transição da primeira para a segunda quadrissemana de dezembro, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã desta terça-feira (19). Nesse intervalo, o indicador passou de 0,33% para 0,25%.

A desaceleração mais significativa entre as capitais ocorreu no Rio de Janeiro (0,57% para 0,39%). Em seguida, destacam-se São Paulo (0,28% para 0,13%), Porto Alegre (0,59% para 0,50%), Recife (-0,25% para -0,33%) e Belo Horizonte (0,35% para 0,30%).

Por outro lado, foi registrado uma aceleração em Brasília (0,45% para 0,52%) e Salvador (0,02% para 0,08%).

IGP-M acelera para 0,78% na 2ª prévia de dezembro

Na segunda prévia de dezembro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma aceleração, atingindo 0,78%, em comparação com a variação de 0,61% na mesma medição de novembro. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (19).

Nos desdobramentos, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) apresentou uma aceleração para 1,07%, em comparação com os 0,74% anteriores, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou, registrando 0,07%, em relação aos 0,30% anteriores. Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou uma desaceleração para 0,10%, em comparação com os 0,26% anteriores. 

Seis das oito categorias de despesas do IPC-M que compõem o índice apresentaram redução nesta leitura: Educação, leitura e recreação (1,88% para 0,63%); Saúde e cuidados pessoais (0,26% para -0,33%); Alimentação (0,44% para 0,25%); Vestuário (0,02% para -0,35%); Comunicação (-0,04% para -0,35%); e Despesas Diversas (0,12% para 0,10%).

Por outro lado, houve uma aceleração da Habitação (0,13% para 0,26%) e Transportes (-0,22% para -0,15%).

As principais influências negativas para o IPC-M na segunda prévia de dezembro foram provenientes de itens como perfume (0,75% para -9,13%), gasolina (-1,38% para -0,95%), tomate (-3,10% para -10,28%), desodorante (0,64% para -3,61%) e manga (-1,38% para -13,65%).

Em contrapartida, contribuíram para a alta do índice os seguintes itens: passagem aérea (10,29% para 2,87%); taxa de água e esgoto residencial (0,10% para 1,77%); plano e seguro de saúde (0,63% para 0,65%); aluguel residencial (-0,50% para 0,60%); e batata-inglesa (17,82% para 10,33%).

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