O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) diminuiu de 0,56% para 0,38% na transição da primeira para a segunda quadrissemana de março.
Com essa variação, o índice registra um aumento de 3,21% ao longo dos últimos 12 meses, em comparação com os 3,40% da leitura anterior.
Nesta última apuração, sete dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram desaceleração: Alimentação (1,07% para 0,82%); Educação, Leitura e Recreação (-1,34% para -1,68%); Transportes (1,00% para 0,77%); Despesas Diversas (1,39% para 0,87%); Habitação (0,57% para 0,49%); Comunicação (0,37% para 0,09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,42%).
O movimento desses grupos foi influenciado, respectivamente, pelos seguintes itens: hortaliças e legumes (4,58% para 1,17%); passagem aérea (-7,71% para -9,40%); gasolina (2,91% para 2,00%); serviços bancários (2,30% para 1,45%); aluguel residencial (3,98% para 3,52%); mensalidade para TV por assinatura (1,40% para 0,77%); e medicamentos em geral (0,24% para 0,07%).
Influências do IPC-S
Por outro lado, houve uma aceleração no grupo Vestuário (0,17% para 0,22%), impulsionado pelo aumento nos preços de calçados infantis (-1,03% para 0,60%).
As principais influências negativas desta análise do índice vieram de: passagem aérea; tarifa de eletricidade residencial (-1,17% para -0,85%); batata inglesa (1,56% para -8,27%); protetores para a pele (-1,53% para -4,50%); e aparelho telefônico celular (-0,60% para -0,58%).
Por outro lado, impulsionaram o índice para cima: aluguel residencial; gasolina; serviços bancários; cebola (12,09% para 17,66%); e banana prata (7,74% para 10,12%).
IBC-Br avança 0,60% em janeiro, acima do esperado
O Banco Central divulgou que o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) registrou um crescimento de 0,60% em janeiro, indicando uma desaceleração em comparação com o aumento de 0,82% observado em dezembro.
No entanto, esse valor superou as expectativas dos analistas, que previam um aumento de 0,26%.
Comparado a janeiro do ano anterior, o indicador, que serve como uma prévia do desempenho do PIB (Produto Interno Bruto), apresentou um crescimento de 3,45%. Em uma análise de 12 meses, o indicador demonstra um aumento de 2,47%.