A B3 excluiu as ações da IRB (IRBR3) da segunda prévia da carteira teórica do Índice Bovespa válida para o período entre janeiro e abril de 2023, divulgada nesta sexta-feira (16). Não houve inclusão de nenhum papel, e com isso, o Ibovespa passa a contar com 90 ações.
A saída da IRB do índice já era esperada pelo mercado. Em relatório do final de novembro, a XP já falava que a ação corria risco de ser excluída e ser classificada como Penny Stock (ações com preço médio abaixo de R$ 1,00 no trimestre).
Além de IRB, B3 mantém Positivo fora
Além da resseguradora, a B3 também manteve a Positivo de fora. A exclusão da empresa já constava na primeira prévia do Ibovespa, divulgada no dia 1º de dezembro.
No mesmo relatório, a XP falava na grande probabilidade de que a ação da empresa de tecnologia saísse da carteira, uma vez que o Índice de Negociabilidade (IN) da ação superou o limite de 90% por uma margem ampla nas simulações da corretora.
Maior peso do índice segue sendo Vale
O maior peso do índice se mantém como Vale, com participação de 15,643%, fatia ainda maior do que os 14,194% atuais. Itaú Unibanco PN aumentou sua participação no índice dos atuais 5,992% para 6,144%, ocupando a posição de segundo ação de maior peso no índice.
Na sequência aparecem Petrobras PN com peso de 5,499%, menor que os 7,343% mantidos atualmente. Petrobras ON, por sua vez, elevou seu peso para 5,038%, ante 4,829% da carteira atual.
Na lista de principais pesos do Ibovespa aparecem também Bradesco PN (3,899%), Eletrobras ON (3,975%), B3 (3,718%) e Ambev (3,470%).
A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a 1ª prévia, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a 2ª prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª prévia, no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.