Após a capitalização do IRB Brasil (IRBR3), os bancos têm divergido sobre as perspectivas para as ações da resseguradora. O banco Citi manteve a recomendação de venda para os papéis. Por outro lado, o J.P. Morgan elevou a recomendação para os ativos para neutra.
De acordo com o Citi, mesmo com a venda do edifício sede para o Sebrae-RJ por R$ 85 milhões e com o acordo extrajudicial com os donos do Casashopping em que receberá R$ 100 milhões, o IBR não apresentou outras mudanças em relação às operações. Assim, os analistas mantiveram a recomendação de venda para os ativos e reduziram o preço-alvo de R$ 1,60 para R$ 1,10.
O banco norte-americano J.P. Morgan, por outro lado, elevou a recomendação para as ações do IRB de underweight (exposição abaixo da média do mercado) para neutra. Após uma queda de 70% em 2022, os analistas da instituição financeira acreditam que o IRB irá negociar a múltiplos mais consistentes com o que acreditam ser a rentabilidade do negócio.
Além disso, os economistas do J.P. Morgan esperam que o follow-on de R$ 1,2 bilhão e os R$ 185 milhões recebidos do CasaShopping e da venda da sede ajudem a impulsionar o índice de solvência do IRB para cerca de 145%.
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IRB (IRBR3): Louise Barsi cumpre promessa de oferta pública
Louise Barsi, investidora que pertence ao conselho de auditoria do IRB Brasil (IRBR3), e filha de Luiz Barsi, maior investidor pessoa física da B3, cumpriu a promessa de oferta pública. A família Barsi comprou 10 milhões de ações do ressegurador a R$ 1, na quinta-feira (1), dia de precificação de oferta. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Louise.
“Como vocês sabem, a empresa precisa de capital para atender aos critérios regulatórios exigidos pela Susep (Superintendência de Seguros Privados)“, afirmou Louise em seu perfil. “Pretendemos subscrever 10 milhões de ações da nossa posição, a uma oferta de R$ 1 por ação”, acrescentou. “Eu, Louise, subscreverei a integralidade das ações a que tenho direito, no preço de mercado.”
A Louise Barsi afirmou que resolveu investir no IRB há cerca de 12 meses e defende que os grandes sócios do ressegurador entrem na capitalização. Os maiores são Bradesco e Itaú. “Os acionistas de referência, que estavam na empresa durante o seu período crítico, deveriam ser aqueles também de maior protagonismo durante o processo de capitalização, não os acionistas minoritários.”
