IRB (IRBR3): BTG (BPAC11) recomenda venda

O BTG manteve o preço-alvo do IRB em R$ 40 em 12 meses

As ações do IRB Brasil (IRBR3) receberam recomendação de venda do BTG Pactual (BPAC11). A avaliação da casa surge após a resseguradora divulgar um prejuízo de R$ 10,4 milhões em maio deste ano. Apesar disso, o banco manteve o preço-alvo da empresa em R$ 40 em 12 meses.

Em relatório, os analistas do BTG argumentaram que os resultados de maio podem pressionar o preço das ações do IRB, após um avanço da companhia na Bolsa por conta das expectativas crescentes de bons resultados.

Em documento, o IRB informou que o prejuízo milionário de maio foi fruto dos resultados de subscrição mais fracos, já que os custos de sinistros e aquisição aumentaram na base mensal.

Apesar de recomendar a venda dos papéis da resseguradora, o BTG reiterou que o rebaixamento de classificação não significa que a instituição financeira não espera por uma recuperação da empresa, mas sim que a volta por cima do IRB não será uma “linha reta”. 

Nesta segunda-feira (24), por volta das 14:15 (de Brasília), as ações do IRB desabavam 11,05%, cotadas a R$ 43,80.

IRB Brasil (IRBR3) registra prejuízo de R$ 10 milhões em maio

A IRB Brasil (IRBR3) emitiu comunicado ao mercado na última sexta-feira (21) informando sobre o seu resultado em maio. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 10,4 milhões, contra prejuízo de R$ 273,1 milhões no mesmo período  de 2022.

No ano, o IRB Brasil acumula lucro líquido de R$ 4,2 milhões, contra prejuízo de R$ 285,3 milhões no mesmo período do ano passado.

O IRB registrou índice de sinistralidade de 82,5% em maio, contra 131,3% um ano antes, enquanto os prêmios emitidos no mês somaram R$ 518,6 milhões, em comparação a R$ 564,2 milhões no mês de 2022.

As ações da empresa de seguros se valorizam no pregão do Ibovespa de sexta. Os papéis da IRB fecharam com alta de 1,88%, sendo cotados a R$ 49,24.