Um grupo de investidores do IRB Brasil (IRBR3) está processando a PwC por supostas “falhas no serviço” da empresa de auditoria. A ação está sendo movida pelo Instituto Ibero-americano Empresa, que calcula ter registrado um prejuízo de R$ 95 milhões com a crise da resseguradora.
“No auge da crise, a PwC chegou a emitir Cartas de Conforto a investidores nacionais e estrangeiros assegurando o acerto das contas. Igualmente, deixou de fazer qualquer reserva aos balanços de vários anos, incluso o do último semestre de 2019″, escreveu o instituto em nota enviada ao jornal “Valor Econômico”.
Em 2020, o IRB protagonizou uma crise causada por fraudes contábeis. Na época, a companhia reapresentou as demonstrações financeiras de 2019 por ter identificado índices de registros incorretos.
Nesta terça-feira (24), por volta das 13:45 (de Brasília), as ações do IRB desabavam 5,88%, cotadas a R$ 0,96.
IRB (IRBR3) registra prejuízo de R$ 48,5 mi em novembro
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O IRB (IRBR3) reportou um prejuízo líquido de R$ 48,5 milhões no mês novembro de 2022, comparado a um prejuízo de R$ 113,8 milhões um ano antes. No acumulado dos 11 meses do ano passado, o prejuízo líquido foi de R$ 633,7 milhões, ante um prejuízo líquido no mesmo período de 2021 de R$ 510,4 milhões.
De acordo com a resseguradora, a atividade da companhia por natureza está sujeita a oscilações de resultados e, portanto, períodos mais curtos de observação podem não representar uma boa base para projeções futuras.
Entre janeiro e novembro do último ano, o prêmio emitido totalizou R$ 7,186 bilhões, com redução de 9,6% em relação ao mesmo período de 2021. No Brasil houve crescimento de 1,4%, atingindo R$ 4,922 bilhões, enquanto no exterior houve redução de 26,8% ante o mesmo período apurado em 2021, com R$ 2,263 bilhões.
Somente em novembro, o prêmio emitido totalizou R$ 542,4 milhões, uma queda de 23,2% em relação a novembro de 2021. O prêmio no Brasil caiu 6,9% no mês, para R$ 402,8 milhões, enquanto o prêmio no exterior reduziu 49,0%, para R$ 139,6 milhões.
