IRB (IRBR3) reporta lucro de R$ 14,3 milhões em fevereiro

O resultado financeiro e patrimonial do IRB foi de R$ 71,5 milhões em fevereiro de 2023

O IRB Brasil (IRBR3) reportou lucro líquido de R$ 14,3 milhões em fevereiro de 2023, revertendo o prejuízo líquido de R$ 50,9 milhões registrado no mesmo mês do ano passado.

O resultado financeiro e patrimonial foi de R$ 71,5 milhões em fevereiro de 2023, ante R$ 16,8 milhões do mesmo mês de 2022.

Já os prêmios emitidos somaram R$ 537,2 milhões em fevereiro deste ano, um avanço de 12,3% em relação aos R$ 478,5 milhões registrados em fevereiro do ano passado.

O resultado de underwriting (subscrição) do IRB, por sua vez, foi negativo em R$ 18,6 milhões, contra R$ 57 milhões de fevereiro de 2022.

A despesa de sinistro somou R$ 344,1 milhões em fevereiro, com índice de sinistralidade de 81,7%. A despesa foi 82,2% superior à ocorrida em fevereiro de 2022, de R$ 188,9 milhões, que representou então uma sinistralidade de 81%.

Nesta segunda-feira (24), as ações do IRB avançaram 6,23%, cotadas a R$ 27,62.

IRB (IRBR3) reportou prejuízo de R$ 630,3 milhões em 2022

O IRB (IRBR3) encerrou 2022 com prejuízo líquido acumulado de R$ 630,3 milhões. O montante representou uma queda de 7,6% sobre os números de 2021, quando a resseguradora reportou perdas na ordem de R$ 682,7 milhões.

A companhia apresentou em 2022 uma queda de 9,9% no volume total de prêmios emitidos ante 2021, totalizando R$ 7,89 bilhões. O impacto maior veio do exterior, tendo o prêmio emitido caído 26,7% no comparativo anual, a R$ 2,51 bilhões.

No Brasil, a emissão totalizou R$ 5,37 bilhões, alta de 0,9%, refletindo a estratégia de focar no mercado local.

O prêmio retrocedido caiu 8,8% em 2022, acompanhando a queda no prêmio emitido. Assim, o total do prêmio retido foi de R$ 4,96 bilhões, decréscimo de 10,6% em relação ao ano anterior. O prêmio ganho totalizou R$ 5,09 bilhões, montante 13,6% menor em relação a 2021.

O IRB registrou em 2022 uma queda de 11,2% no volume de sinistro retido, a R$ 5,31 bilhões.

O índice de sinistralidade acabou subindo de 101,5% em 2021 para 104,3% em 2022, “embora tenha havido redução nominal no sinistro retido no ano de 2022, mas que não compensou a queda no prêmio ganho”, destacou o IRB.