O IRB Brasil (IRBR3) está sendo alvo de uma Ação Civil Pública (ACP). O processo está sendo movido pelo Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci). De acordo com a Ibraci, a resseguradora causou prejuízo aos seus acionistas após a revelação de uma série de fraudes nos últimos anos.
No processo, o instituto afirmou “que a ré agiu com dolo ao divulgar informações mentirosas de forma fraudulenta, lesando os seus acionistas e investidores interessados na aquisição de ações da companhia, uma vez que elas não refletiam a realidade”.
Segundo o Ibraci, caso “verificada a ocorrência de fatos típicos do crime contra o Sistema Financeiro Nacional”, os investidores não podem ser “obrigados a suportarem o ônus decorrente de atos ilícitos praticados pela ré, cabendo a ela indenizá-los, na forma do artigo 927 do Código Civil”.
“A ação saiu de R$ 34,37 em 31/01/2020 para R$ 5,60 em 20/03/2020 e atualmente encontra-se em R$ 1,18, em 14/09/2022. Ou seja, a ação simplesmente virou pó“, escreveu o Ibraci.
O IRB também está sendo acusado pelo Ibraci por “quebra da boa-fé subjetiva, dada a atitude dolosa da ré em fraudar suas informações, induzindo os investidores a erro”.
Por volta das 16:30 (de Brasília), as ações do IRB Brasil não apresentavam ganhos ou perdas, cotadas a R$ 1,21.
IRB (IRBR3): posição ‘short’ recuou 13,8 pontos percentuais
Em 12 de setebro, após a quantidade de ações alugadas do IRB Brasil (IRBR3) chegar perto do limite definido pela B3, a XP (XPBR31) informou que a posição “short” recuou 13,8 pontos percentuais desde 26 de agosto. Apesar disso, a corretora também informou que os papéis da resseguradora continuam liderando as posições vendidas da bolsa.
Dentre as 263 ações negociadas na bolsa que são líquidas e envolvidas em operações vendidas, o IRB possui um ‘short interest’ de 12,7%, com uma taxa de aluguel de 56,5%.