O IRB (IRBR3) divulgou, na noite desta segunda-feira (22), seus resultados mensais, revelando um lucro líquido de R$ 24 milhões em novembro de 2023. Esse desempenho representa uma reversão significativa em relação ao prejuízo de R$ 48,5 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
O resultado antes dos impostos também apresentou uma melhoria substancial, passando de R$ 87,4 milhões negativos em novembro de 2022 para R$ 42 milhões positivos no mesmo mês deste ano.
O desempenho financeiro e patrimonial do IRB em novembro atingiu R$ 37,5 milhões, representando um aumento expressivo de 177,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No segmento de prêmios emitidos, a empresa de resseguros alcançou a marca de R$ 583,2 milhões em novembro, refletindo um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior. Além disso, o índice de sinistralidade foi de 56,8% no mês, comparado a 96% na mesma etapa de 2022, conforme dados preliminares enviados à Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O índice combinado, por sua vez, registrou uma queda notável, passando de 125,2% para 98,8%, indicando uma performance mais sólida da empresa no período analisado.
IRB (IRBR3): CVM arquiva caso sobre manipulação de preços de papéis
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) optou por arquivar uma investigação que analisava se um grupo de investidores do IRB (IRBR3) se uniu para provocar um “short squeeze” em 2021, uma estratégia que envolve uma corrida para comprar ações e desfazer operações de aposta na baixa. Segundo o regulador, mesmo que houvesse a intenção de realizar tal movimento, não foi possível identificar uma “organização clara e coesa” que justificasse uma manipulação de preços com base na alta das ações em 28 de janeiro daquele ano.
A Superintendência de Processos Sancionadores (SPS), encarregada de conduzir a investigação, determinou que o aumento de 17,82% nas ações do IRB naquele dia foi ocasionado pelo crescimento na demanda de investidores influenciados de maneira difusa pela repercussão das notícias e por diversas plataformas de redes sociais.
“Apesar de todos os esforços empreendidos, não foi possível reunir um conjunto forte e convergente de indícios que pudessem estabelecer a necessária relação causal entre a tentativa de organização de um movimento de ‘short squeeze’”, diz o documento, divulgado pelo Valor.