Alta nas ações

IRB (IRBR3) tem lucro líquido de R$ 29 milhões em agosto

Resultado representa uma queda em relação aos R$ 33,6 milhões alcançados no mês anterior

IRB/ Foto: Colagem BP Money
IRB/ Foto: Colagem BP Money

O IRB (IRBR3) teve um lucro líquido de R$ 29 milhões em agosto, de acordo com dados divulgados pelo ressegurador. Esse resultado representa uma queda em relação aos R$ 33,6 milhões alcançados no mês anterior.

Analistas do Citi observaram solidez nos resultados e pavimentaram um lucro antes de impostos (EBT) positivo.

A notícia levou a uma valorização das ações do ressegurador, que subiam 7,11%, a R$ 45,51, por volta das 12h30 (horário de Brasília).

“Os números operacionais do terceiro trimestre apoiam nosso otimismo e a taxa de execução implica um lucro líquido trimestral de cerca de R$ 95 milhões – acima da previsão do Citi de R$ 82 milhões”, apontou o Citi, em nota.

“De modo geral, nossa visão sobre IRBR3 permanece positiva, apoiada pela elevação da taxa Selic no Brasil, o potencial de reversão adicional de sinistros relacionados ao RS já provisionados, uma menor sinistralidade nos segmentos agrícola e imobiliário, e uma recuperação contínua da receita líquida devido ao aumento da demanda por seguros/resseguros impulsionada pelos efeitos climáticos”, avaliou o banco.

O BTG Pactual também manteve a recomendação de compra das ações do IRB.

De acordo com os dados divulgados pelo IRB, os prêmios emitidos totalizaram R$ 299,4 milhões. Por sua vez, o índice de sinistralidade aumentou de 63,4% em julho para 65,7% em agosto.

CEO da Eletrobras e ex-presidente da Caixa foram acusados de fraude contábil na IRB

Entre as onze acusações do caso de fraude contábil na IRB (IRBR3), constam o ex-CEO da Petrobras (PETR3; PETR4) e atual diretor-presidente da Eletrobras (ELET3; ELET6), Ivan Monteiro, e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal no governo de Jair Bolsonaro, Pedro Guimarães.

Monteiro foi presidente do Conselho de Administração do IRB até 2020, enquanto Guimarães é ex-conselheiro do ressegurador.

Além deles, Alexsandro Broedel Lopes, ex-conselheiro do IRB que foi diretor financeiro do Itaú até julho deste ano, também está na lista.

Marcos Bastos Rocha, Maria Elena Bidino, Roberto Dagnoni e Vinicius Albernaz também integram a lista de acusados, também ex-conselheiros, integram as acusações.

Os demais réus do caso de fraude no IRB: Fernando Passos, ex-CFO da empresa; José Carlos Cardoso, ex-presidente; Lucia Maria da Silva Valle, vice-presidente executiva de riscos; Werner Suffert, vice-presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile