IRB (IRBR3) tem prejuízo de R$ 164 milhões em agosto

O valor é 179,6% maior em relação ao prejuízo de julho, quando o IRB teve perdas de R$ 58,9 milhões

O IRB Brasil (IRBR3) fechou agosto com prejuízo líquido de R$ 164,7 milhões, segundo formulário de informações periódicas divulgado pela companhia na sexta-feira (21). O valor é 179,6% maior em relação ao prejuízo de julho, quando a resseguradora mostrou perdas de R$ 58,9 milhões.

No mesmo período do ano passado, a resseguradora havia reportado lucro de R$ 84,8 milhões.

“Vale lembrar que em agosto de 2021 o resultado foi impactado pelo efeito positivo one-off de R$ 129,4 milhões, decorrente de registro do ganho de ação judicial referente ao PIS/PASEP”, escreveu o IRB.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, a empresa acumula prejuízo de R$ 516,4 milhões, ante perdas de R$ 168,9 milhões reportadas em igual etapa de 2021.

“Se considerarmos a sinistralidade normalizada (excluindo efeitos dos eventos climáticos no segmento Rural e Covid no segmento Vida), o resultado líquido para o período de oito meses de 2022 seria negativo em R$ 9,9 milhões”, afirmou o IRB.

IRB (IRBR3) afirma que não recebeu intimação da Ibraci

O IRB (IRBR3) informou, na manhã da última segunda-feira (17), que não recebeu nenhuma intimação de ação civil pública pelo Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci). 

A companhia destacou que recebeu, no dia 14 de outubro, um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com a notícia veiculada pelo “Infomoney” de que a justiça teria dado cinco dias para a companhia se defender em ação civil pública sobre prejuízo aos acionistas. 

“A companhia esclarece que, até o momento, não recebeu intimação ou citação acerca da ação civil pública movida pelo Instituto Brasileiro de Cidadania – IBRACI, mencionada na citada notícia, tendo conhecimento do referido processo pela imprensa”, informou a IRB nesta segunda. 

A IRB afirmou que aguarda as comunicações oficiais a respeito da mencionada ação judicial para que “possa prestar os devidos esclarecimentos ao mercado que se façam necessários”.

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