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Itaú BBA: 4TRI23 do setor de saúde deve vir abaixo do esperado

Para os analistas do Itaú BBA, A Rede D’Or (RDOR3) deve apresentar o desempenho mais suave do segmento de saúde

As estimativas para o setor de saúde para este ano são otimistas, como disseram ao BP Money anteriormente, no entanto, as análises e projeções do Itaú BBA para os últimos 3 meses do ano passado são diferentes. Eles esperam que o quarto trimestre de 2023 (4T23) apresente uma série de desafios e oportunidades, para empresas do segmento.

Para os analistas do Itaú BBA, A Rede D’Or (RDOR3) deve apresentar o desempenho mais suave do segmento de saúde, ligado a serviços hospitalares, no 4T23. Isso por conta de uma sazonalidade menos favorável aos provedores de serviços, de acordo com o Valor Investe. 

Entre as vertentes de valores, eles esperam um crescimento anual de 7% e um aumento anual de 18% do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Com impulso da diluição de materiais e medicamentos. O BBA estabeleceu preço-alvo de R$ 34, em seu destaque os seguros de saúde devem ser, novamente, o destaque trimestral, os aumentos de preços devem ajudar na correção da tendência de rentabilidade da Rede D’Or.

Itaú BBA vê Havida positiva, mas cita desafios para demais empresas

Enquanto isso, a equipe do banco enxerga tendência positiva para melhoria da taxa de sinistralidade do Hapvida (HAPV3), desde o primeiro trimestre de 2023. No 4T23 essa tendência deve continuar, esperam. Devido ao inverno mais brando ocorrido no terceiro trimestre, a previsão é de redução de 240 pontos-base na sinistralidade, relativo ao trimestre anterior. 

Já para o Ebita ajustado, o Itaú BBA espera R$ 908 milhões, enquanto o lucro líquido ajustado ficou com perspectiva de R$ 319 milhões. 

Na linha contrária, a  Hypera, junto com a Viveo e a Dasa, deve enfrentar desafios maiores, de acordo com o Valor. Espera-se uma queda significativa de vendas para os resultados trimestrais da Hypera, e recuo de quase 6% na receita líquida, comparado a 2022. 

Também, outra queda deve ser sentida na margem Ebitda, em cerca de 250 pontos-base, no comparativo citado. O Itaú BBA afirma que as vendas divulgadas no início de 2024 serão observadas, e estipulou o preço-alvo em R$ 42.

Já a Viveo, os desafios estão estimulados no crescimento orgânico da linha de frente, bem como uma mistura de receitas, integrada por produtos com margem menores. O resultado disto deve ser uma pressão quanto à rentabilidade. O BBA projeta crescimento anual de 11% na receita líquida, e pressão anual de 0,9 ponto percentual (p.p) na margem Ebitda ajustada. O preço-alvo da Viveo é de R$ 23.

Para a Dasa, o cenário desafiador se refere à diminuição consolidada na receita líquida de 4%, comparado ao terceiro trimestre. Porém, os analistas também esperam que as eficiências administrativas sigam produzindo resultado positivos, como compensação. A margem Ebitda ajustada esperada é de 17,8%. O preço-alvo estipulado é de R$ 15.