Em 2024, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro deve engatar um resultado mais positivo que em 2023. Segundo previsão do Itaú BBA (ITUB4), a bolsa brasileira chegará aos 145 mil pontos ao fim do ano que vem
Segundo o relatório da instituição, a tese se baseia em quatro pilares principais: um “valuation” atrativo; possibilidade de melhora no crescimento dos lucros por ações; posicionamento leve do mercado; e a perspectiva de taxa Selic em um dígito no fim do ciclo de cortes – a projeção do banco é que o juro básico chegará a 9,5%.
A instituição destaca que a relação preço/lucro das ações brasileiras projetada para os próximos 12 meses é de 7,9 vezes, abaixo da média histórica. O número é atrativo “mesmo quando se considera a diferença no rendimento contra os Treasuries americanos e as ações dos Estados Unidos”, destaca o boletim, assinado por Daniel Gewehr, Matheus Marques e Victor Cunha.
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Para a instituição, boa parte do crescimento da bolsa no ano que vem virá de setores mais voltados à economia doméstica. “As ações de commodities devem representar cerca de 50% dos lucros por ação do Ibovespa em 2024, mas esperamos que a contribuição delas recue durante o ano”, projeta o relatório. “Ações domésticas devem ter crescimento de dois dígitos tanto em 2024 quanto em 2025.
As cinco recomendações principais do banco são: Equatorial, Localiza, Grupo GPS, Banco do Brasil e Suzano. Os setores em que o banco recomenda posicionamento acima da média são utilities (prestadoras de serviços básicos), transportes, óleo e gás, bancos, imobiliário, papel e celulose, e agronegócio.
O Itaú BBA, porém, tem recomendação de posicionamento abaixo da média nos setores de alimentos e bebidas, mineração e siderurgia e financeiro (adquirentes).
Os principais riscos, de acordo com o banco, são o cenário fiscal do Brasil, a alavancagem das empresas e os tributos.
Na sessão desta terça-feira (16), por volta das 17h10 (horário de Brasília), o Ibovespa alcançava os 124 mil pontos, avançando 1,19%.
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