
O Itaú BBA enxerga oportunidade nos FILs (fundos imobiliários) que não devem ser ignorados pelos investidores. Segundo o banco, ativos a exemplo de FILs de papel que apostam em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) são excelentes opções dado o contexto.
Os FILs não vêm sendo vistos como boas alternativas por analistas do mercado em 2025. O IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3, finalizou janeiro com uma desvalorização de 3,07%.
A taxação de fundos de investimentos, pela reforma da previdência aprovada no início de 2025 somada às projeções de aumento da Selic para 13,25% na última quarta-feira (29) são os principais indicativos de desconfiança nesse cenário.
Benefício da Inflação
Segundo a equipe de analistas do Itaú, o segmento se beneficia da alta taxa de juros e da inflação por serem os principais indexadores dos fundos e por isso contribuem para uma distribuição dos rendimentos.
A qualidade do portfólio ainda foi analisada pela entidade financeira. Histórico, qualidade e experiência do time por trás da gestão podem estabelecer uma boa recomendação de compras.
“Seguimos preferindo fundos com portfólios de qualidade, com gestão experiente e garantias robustas, características muito bem-vindas em qualquer cenário econômico”, ressaltou o Itaú BBA.
Veja as oito FILs recomendadas:
FIIs de Recebíveis |
Kinea High Yield (KNHY11) |
Kinea Índice de Preços (KNIP11) |
Kinea Securities (KNSC11) |
Kinea Securities (KNUQ11) |
Mauá Capital Recíbeis Imobiliários (MCCI11) |
RBR Rendimento High Grade (RBRR11) |
RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11) |
Vectis Juros Real (VCJR11) |
Itaú BBA vê Gerdau (GGBR4) com bom posicionamento para 2025
A Gerdau (GGBR4) estaria bem-posicionada para o ano de 2025, com expectativa de melhor desempenho em termos de custos, segundo o Itaú BBA, que divulgou relatório sobre o tema ontem (23) reforçando a recomendação outperform, equivalente à compra, com um preço alvo de R$25.
As importações seguem afetando o mercado nacional do aço. Mas, após encontro com a diretoria os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares informaram que a empresa espera uma leve expansão nos embarques domésticos, o que demandaria ganhos de market share.
“A expansão do HRC em Ouro Branco deve começar em breve, aumentando a competitividade operacional de longo prazo da BD Brasil”, completam os analistas, as informações foram apuradas pelo portal Invest.