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Itaú (ITUB4): BC autoriza compra de fatia na corretora Avenue 

Em 2022, o Itaú havia anunciado a aquisição de uma parcela de 35% da Avenue

O Banco Central autorizou a compra de uma fatia na corretora Avenue pelo Itaú Unibanco (ITUB4), conforme publicado nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da União (DOU).  Em julho de 2022, o banco brasileiro já havia anunciado a aquisição de uma parcela de 35% da casa.

Na primeira fase do acordo, o Itaú i´ra pagar R$ 493 milhões, referentes a uma tranche primária de R$ 160 milhões e o restante secundária, dando à companhia valor de R$ 1,4 bilhão após o aporte.

Em dois anos, o Itaú precisará comprar mais 15,1% da Avenue, assumindo o controle. A terceira etapa acontece no quinto ano, num evento de liquidez final, o que pode configurar em um IPO ou na compra do restante.

Itaú (ITUB4): compra da Avenue é aprovada pelo Cade

Itaú (ITUB4) comunicou ao mercado em setembro que a Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra da corretora Avenue pelo banco. O negócio foi aprovado sem restrições, após pouco mais de um ano do anúncio da operação, divulgada ao mercado em julho do ano passado. 

Inicialmente, Itaú acertou a compra de 35% da Avenue. Sendo assim, o acordo prevê a possibilidade de aquisição de outros 15,1% do capital da corretora após dois anos, o que tornaria o banco controlador da empresa. Além disso, em cinco anos, o Itaú poderá adquirir 100% do capital da corretora. 

Desse modo, a transação inicial foi fechada por R$ 493 milhões, com um aporte primário de R$ 160 milhões, direcionado para o caixa da corretora, e um aporte secundário, pago aos atuais acionistas, de R$ 333 milhões. Os múltiplos para as possíveis transações futuras foram pré-estabelecidos.

Itaú (ITUB4) emite R$ 1,5 bi em letras financeiras

Em 18 de dezembro, o Itaú (ITUB4) concluiu as emissões de Letras Financeiras Subordinadas Nível 2, totalizando R$ 1,5 bilhão. Com vencimento previsto para janeiro de 2034, esses ativos irão integrar o Capital Nível 2 do Patrimônio de Referência da instituição, estimando um impacto de 0,12 ponto percentual em seu índice de capitalização Nível 2.

De acordo com o Itaú, as emissões visavam aprimorar a estrutura de capital da instituição diante do crescimento de seus ativos. Os recursos obtidos por meio das Letras Financeiras serão direcionados, tanto de forma direta quanto indireta por meio de subsidiárias, para o pagamento de aluguéis.

A Opea Securitizadora subscreveu as Letras Financeiras, emitindo Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) lastreados em Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs) que representam as mencionadas Letras Financeiras.

Os CRIs foram distribuídos através de oferta pública registrada automaticamente perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e destinada a investidores qualificados e profissionais.