O Itaú (ITUB4) chamou a atenção de analistas neste início de quarto trimestre. A companhia está entre as ações e os dividendos mais recomendados para o mês de outubro.
Com um dividend yield (taxa de retorno com dividendos) de 18% nos últimos 12 meses, a Petrobras (PETR4) perdeu o posto de preferida do mercado para a Telefônica Brasil (VIVT3), que já aparece com suas recomendações, superando as cinco da petroleira estatal. Nessa relação, o Itaú (ITUB4) está com quatro recomendaçãoes.
Na sequência, vêm Banco do Brasil (BBAS3) e Bradespar (BRASP4), também com cinco indicações.
As informações são de um estudo que compila recomendações apresentadas por 10 corretoras, realizado pelo “InfoMoney”. O levantamento tem como base as indicações listadas nas sugestões de portfólios focados em dividendos.
Para o BTG Pactual (BPAC11), os resultados e o crescimento da lucratividade do Itaú permitem que os analistas da casa vejam “espaço para dividendos adicionais” da instituição financeira.
Itaú alerta que risco fiscal segue elevado mesmo com arrecadação forte
O Itaú Unibanco (ITUB4) avaliou em um relatório divulgado nesta segunda-feira (30) que o risco fiscal no Brasil permanece elevado, apesar da robusta arrecadação. A análise foi feita após a apresentação dos dados das contas públicas do país pelo Banco Central.
Os riscos são atribuídos ao “crescimento dos gastos obrigatórios acima dos limites estabelecidos no arcabouço fiscal e à dificuldade em garantir uma trajetória de convergência dos resultados primários”, conforme afirmou o economista Thales Guimarães.
Na análise do Itaú, o governo teria evidenciado um fraco compromisso com o ajuste fiscal, especialmente após a redução da previsão de contenção de gastos divulgada no mais recente relatório bimestral de receitas e despesas.
As contas públicas revelam um déficit total mais elevado, incluindo despesas adicionais que estão fora das diretrizes do arcabouço fiscal, e necessitam de um aumento na arrecadação para atender às normas, o que é considerado incerto pelo banco.
Para que seja viável atingir o limite inferior da meta de resultado primário deste ano, o banco acredita ser imprescindível implementar um novo bloqueio de despesas em novembro, além de adotar medidas estruturais que assegurem a credibilidade do arcabouço fiscal.