Mercado

Itaú (ITUB4) libera negociação de Bitcoin e Ethereum com custódia própria

Clientes cadastrados no aplicativo de investimentos da empresa podem comprar criptos a partir de R$ 10

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta segunda-feira (4), a liberação de negociação direta de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) em sua plataforma de investimentos, a íon.

O banco, que se tornou membro da Abcripto (Associação Brasileira da Criptoeconomia) em junho, informou em comunicado que iniciou a oferta de ativos digitais em resposta à demanda de seus clientes.

“Com essa novidade, ampliamos nossa prateleira de produtos e proporcionamos mais uma classe de ativos para diversificação, que deve ser feita de acordo com o perfil de cada um”, falou Cláudio Sanches, diretor de produtos e soluções para investidores do Itaú.

Além de disponibilizar criptoativos aos clientes, o banco também realizará a custódia desses ativos, seguindo o modelo das exchanges. O lançamento desse serviço já havia sido previamente mencionado pela imprensa em maio deste ano.

“Entramos no mercado com uma conjuntura mais madura e a nossa custódia, estruturada com foco na segurança do cliente, é um elemento-chave”, disse Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets.

O Itaú Unibanco introduzirá as criptomoedas gradualmente para seus clientes. Na fase inicial, os usuários cadastrados no aplicativo íon terão a possibilidade de adquirir criptomoedas a partir de R$ 10.

No segmento de ativos digitais, o banco está envolvido no projeto-piloto para lançar o Drex, a primeira moeda virtual oficial do Brasil. Desde abril de 2022, a instituição também oferece a distribuição de fundos relacionados a criptomoedas.

Itaúsa (ITSA4) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 1,25 bi

Itaúsa (ITSA4) comunicou ao mercado, na quinta-feira (30), que seu Conselho de Administração aprovou a 6ª emissão de debêntures, não conversíveis em ações, em série única, no montante de R$ 1,25 bilhão.

Conforme divulgado em comunicado, os recursos obtidos serão totalmente destinados ao pagamento antecipado facultativo da totalidade das debêntures da 1ª série da 4ª Emissão de Debêntures da Itaúsa. 

O montante total a ser desembolsado é aproximadamente R$ 1,3 bilhão, incluindo remuneração e prêmio. A data específica para o pagamento será informada oportunamente aos debenturistas.

As debêntures da 6ª Emissão têm um prazo de vencimento de 8 anos, com amortizações programadas para os anos de 2029, 2030 e 2031. A remuneração dessas debêntures é atrelada ao CDI, com uma taxa de 1,37% ao ano.

A 4ª Emissão de Debêntures, a ser substituída pela 6ª Emissão de Debêntures, contempla amortizações nos anos de 2025, 2026 e 2027, com uma taxa de custo correspondente a CDI+1,40% ao ano. Essa estratégia possibilita à Itaúsa estender o prazo médio de vencimento dessa operação em mais de 4 anos, mantendo um custo semelhante ao patamar atual.

A renegociação está alinhada com a estratégia de administração de passivos da empresa, evidenciando seu compromisso com a disciplina financeira e o perfil conservador da holding.

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