A corrida entre o Nubank (ROXO34) e o Itaú (ITUB4) segue bastante acirrada. Há uma semana, o “roxinho” tirou do veterano o título de “banco mais valioso da América Latina”, porém na terça-feira (4), o Itaú tomou de volta a posição.
A leve alta das ações preferenciais do Itaú (ITUB4) em 0,35% no fechamento, foi suficiente para tomar o título de volta. Isto porque o valor de mercado do banco tradicional chegou a R$ 288,6 bilhões.
Enquanto isso, o valor de mercado do Nubank, mesmo com a alta de 2,89% na Bolsa de Nova York, fechou o pregão de terça-feira em R$ 284,5 bilhões, os números são um levantamento da Elos Ayta Consultoria, para o “O Globo”.
Na semana anterior, o Nubank estava avaliado em R$ 300,5 bilhões, segundo a Bloomberg. Foi a primeira vez desde a IPO, em 2022, que o banco ultrapassou o Itaú.
O movimento atual vem de um acúmulo de baixas para o Nubank, que já caiu 6,32% desde a terça-feira (28), enquanto o Itaú se mantém na mesma linha de cotação.
Itaú BBA retoma cobertura de GPA (PCAR3) e prevê prejuízo até 2025
Com o ciclo de reestruturação quase completo, que incluiu a venda de participações no Éxito e na CNova, o GPA (PCAR3) voltou a ser coberto pelo Itaú BBA.
No entanto, o banco não está tão otimista sobre as perspectivas da empresa e retomou a cobertura classificando-a como “marketperform”, o equivalente a uma posição neutra, sem recomendar a compra das ações.
Os analistas liderados por Thiago Macruz observam que o processo de reestruturação, que também incluiu um aumento de capital de cerca de R$ 700 milhões concluído em março, melhorou significativamente a estrutura de capital do GPA.
Contudo, apesar da forte marca e da boa presença nos canais digitais, os avanços na alavancagem operacional têm sido lentos devido aos juros altos, o que deve levar a empresa a registrar prejuízos até pelo menos 2025.
O Itaú BBA projeta um prejuízo líquido de R$ 745 milhões para o GPA (PCAR3) em 2024 e uma redução das perdas para R$ 206 milhões em 2025.