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Itaú (ITUB4): UBS BB eleva recomendação para compra

O relatório da equipe do banco UBS BB também firmou a redução no preço-alvo das ações do Itaú (ITUB4) de R$ 42 para R$ 41

Itaú
Itaú / Foto: Reprodução

Analistas do UBS BB elevaram a recomendação das ações do Itaú Unibanco (ITUB4), considerando que os papéis estão sendo negociados com um múltiplo atrativo para um banco brasileiro premium, apesar do maior custo de capital próprio.

A avaliação do banco levou em conta também uma combinação entre a lucratividade razoável (ROAE de 23-24%) com um dividend yield de dois dígitos. 

O cálculo assumiu um pagamento de dividendos de R$ 32 bilhões relacionados aos lucros estimados para 2025, quando considerado um índice de capital (CET1) de 12,6% no final do ano.

O relatório da equipe liderada por Thiago Batista firmou a redução no preço-alvo das ações do Itaú de R$ 42 para R$ 41, em razão do aumento do custo de capital próprio (COE, na sigla em inglês), segundo o “InfoMoney”.

Em paralelo a isso, o UBS BB cortou os preços-alvos das ações do Bradesco (BBDC4) para R$ 18, com recomendação de “compra”, e também dos papéis do Santander (SANB11), para R$ 29 com recomendação “neutra”, considerando o aumento de sua premissa de COE para 15,5%.

Na sessão desta sexta-feira, por volta de 14h57 (horário de Brasília), as ações do Itaú (ITUB4) avançavam 0,93%, a R$ 32,42, o único papel no azul entre os grandes bancos de varejo do Ibovespa.

Do outro lado, o Bradesco (BBDC4) caía 0,94%, a R$ 11,62 reais; o Santander Brasil (SANB11) perdia 0,44%, a R$ 24,92; e, por fim, o Banco do Brasil (BBAS3), que não foi citado pelo UBS BB, recuava 0,32%, a R$ 25,30.

Itaú BBA vê alta para o lucro da Vale (VALE) e pares siderúrgicas

As empresas brasileiras de mineração e siderurgia devem apresentar resultados resilientes no quarto trimestre, apesar da sazonalidade mais fraca, prevê o Itaú BBA.

“Prevemos um Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] com desempenho geral melhor sequencialmente, com exceção da Gerdau (GGBR4), que provavelmente será impactada por preços reduzidos nos EUA e um mix de vendas menos favorável no Brasil”, consta em um relatório do Itaú BBA.

No caso da Vale (VALE3), os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares, Barbara Soares projetam uma alta de 4% do Ebitda no trimestre, impulsionado por resultados mais fortes tanto na divisão de ferrosos como na de metais básicos. 

Além disso, espera-se que a divisão de ferrosos, os resultados sejam apoiados por preços realizados de minério de ferro ligeiramente mais elevados e custos mais baixos.

Em relação à Gerdau (GGBR4), a estimativa do Itaú BBA é que o Ebitda reduza 20% no trimestre. A América do Norte é o ponto baixo e deve reportar um declínio trimestral de 36% no Ebitda, isto por conta dos volumes sazonalmente menores, preços mais baixos e custos mais elevados, afirma.

Já para a CSN (CSNA3), a previsão do Itaú BBA é que o Ebitda eleve em 25%, tendo os resultados mais fortes no geral servindo como potencializador. 

“Para a divisão de aço, prevemos um aumento de 29% no Ebitda em termos trimestrais, apoiado por custos mais baixos, preços mais elevados do aço e volumes resilientes”, ressaltam os analistas no documento, segundo o “E-Investidor”.