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Itaúsa (ITSA4) anuncia aumento de capital de R$ 8,8 bilhões

Novo capital social da companhia passará a ser R$ 73,189 bilhões

O Conselho de Administração da Itaúsa (ITSA4) aprovou nesta quarta-feira (22) um aumento de capital da instituição.

O valor do aumento do capital será de R$ 8,812 bilhões, mediante capitalização de reservas de lucros – Reserva de Equalização de Dividendos (R$ 3.921.297.268,97 apurados em 2021 e R$ 620.696.697,14 em 2022), Reserva de Capital de Giro (R$ 1.384.657.174,44 apurados em 2021 e R$ 328.630.552,01 em 2022) e Reserva para Aumento de Capital – Participadas (R$ 2.053.515.369,82 apurados em 2021 e R$ 503.202.937,62 em 2022) – com bonificação de 5% em ações escriturais.

Com o incremento, o novo capital social da companhia passará a ser R$ 73,189 bilhões representado por 10.328.149.431 ações escriturais, sem valor nominal, sendo 3.549.302.243 ordinárias e 6.778.847.188 preferenciais.

“O aumento de capital mediante capitalização de reservas de lucros com bonificação em ações permitirá a negociação a um patamar mais acessível combinada com uma maior quantidade de ações em circulação, gerando, potencialmente, mais negócios e maior volume financeiro, o que resultará em criação de valor para os acionistas”, alegou a companhia em comunicado.

Itaúsa tem lucro recorrente de R$ 4,6 bi no 3T23 e anuncia proventos

A Itaúsa, holding que controla o banco Itaú (ITUB4), apresentou ao mercado, no último dia 13, os resultados referente ao balanço do terceiro trimestre de 2023 (3T23). A companhia apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 4,6 milhões.

De acordo com a Itaúsa, este é o maior lucro recorrente já registrado, representando um crescimento de 29% em comparação ao mesmo período de 2022.

O desempenho é “reflexo da solidez e resiliência do portfólio, além do impacto positivo a valor de mercado da XP Inc.”, acrescentou a companhia.

O lucro líquido não recorrente atingiu R$ 4 bilhões, registrando um aumento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O terceiro trimestre foi caracterizado pela busca pela desalavancagem, conforme destacado por Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa, considerando o cenário macroeconômico desafiador tanto em âmbito local quanto internacional.

O resultado recorrente das empresas nas quais a Itaúsa possui investimentos alcançou R$ 4,4 bilhões, apresentando um crescimento de 23% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelos resultados positivos do Itaú Unibanco, Copa Energia, Grupo CCR e Aegea, além do impacto positivo da participação na XP.