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Itaúsa (ITSA4) levanta R$ 1,7 bi com venda de ações remanescentes da XP

Alienação faz parte da decisão da Itaúsa de desinvestir da XP por não se tratar de um ativo estratégico para a companhia

A Itaúsa (ITSA4)  finalizou, na quarta-feira (13), a alienação completa das ações Classe A emitidas pela XP Inc., que envolveu vendas realizadas ao longo dos meses de novembro e dezembro, totalizando 14.770.985 ações, e resultando em um montante líquido aproximado de R$ 1,7 bilhão. Com essas operações, a holding não mantém mais qualquer participação na XP.

Conforme comunicado relevante, a alienação das ações da XP pela Itaúsa faz parte de sua decisão estratégica de desinvestir, uma vez que a XP não é considerada um ativo estratégico para a companhia.

Além disso, uma porção dos recursos provenientes da alienação foi utilizada para a antecipação do resgate das debêntures da 1ª série da 5ª emissão. Outra parte dos recursos será destinada ao fortalecimento do caixa e à ampliação do nível de liquidez da companhia.

“Não são esperados impactos relevantes nos resultados da Itaúsa do 4º trimestre de 2023, já que o investimento da Itaúsa na XP estava contabilizado como ativo financeiro mensurado a valor justo desde o 3º trimestre de 2023”, diz fato relevante.

Itaúsa (ITSA4) irá pagar R$ 820 milhões em JCP

A Itaúsa (ITSA4) anunciou nesta quarta-feira (13) que aprovou o pagamento de JCP (Juros sobre Capital Próprio) no valor total de R$ 820 milhões. O montante é equivalente a R$ 0,0794 por ação.

Os valores serão pagos pela companhia em uma única parcela até o dia 31 de dezembro de 2024, na proporção da participação de cada acionista.

Acionistas na base da Itaúsa até 18 de dezembro de 2023 receberão os proventos. Logo, a partir do dia 19 de dezembro, as ações passarão a ser negociadas sem direito aos dividendos.

Os dividendos da Itaúsa estarão sujeitos à dedução de Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados de tributação.