Temporada de balanços

Itaúsa (ITSA4) lucra R$ 3,585 bi no 1T24, alta de 38,1%

Resultado foi impulsionado pelo melhor resultado recorrente do Itaú Unibanco e melhor financeiro da holding

Itaúsa
Itaúsa / Foto: Divulgação

No primeiro trimestre de 2024 (1T24), a Itaúsa (ITSA4), holding controladora do banco Itaú (ITUB4), registrou um aumento de 38,1% no lucro líquido recorrente em comparação com o mesmo período de 2023, passando de R$ 2,595 bilhões para R$ 3,585 bilhões.

De acordo com o relatório, o desempenho foi impulsionado pelo melhor resultado recorrente do Itaú Unibanco, com um acréscimo de R$ 956 milhões, e pelo melhor resultado financeiro da holding, com um aumento de R$ 126 milhões.

No trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente foi de 17,6%, representando um aumento de 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

Mais dados de Itaúsa

As despesas administrativas totalizaram R$ 43 milhões no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 34% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esse incremento foi principalmente devido à reversão de provisões de remuneração (ILP – Incentivo de Longo Prazo) que ocorreu no primeiro trimestre de 2023 para refletir o novo plano de ILP aprovado em uma Assembleia realizada em 28 de março de 2023.

No 1T24, o resultado financeiro atingiu -R$ 56 milhões, apresentando uma redução de 69% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

Esse declínio foi principalmente devido ao pré-pagamento de R$ 2,5 bilhões no final de 2023, relacionado à 5ª emissão de debêntures, e à redução da taxa de juros durante o período.

Os ativos totais somaram R$ 88,147 bilhões no 1T24, alta anual de 4,3%.

Investidas

O Itaú Unibanco registrou resultados sólidos, com índices de rentabilidade em alta, crescimento da carteira de crédito, queda nos indicadores de inadimplência e um índice de eficiência alcançando seu melhor patamar histórico.

As empresas do setor de infraestrutura e energia mantiveram um desempenho operacional robusto.

A Alpargatas, por sua vez, registrou uma melhora em seus resultados, refletindo a retomada dos volumes de vendas e a disciplina nos custos.

Enquanto isso, a Dexco continua enfrentando um ambiente setorial mais desafiador, com impacto principalmente nos negócios de louças, metais sanitários e revestimentos cerâmicos.