Avaliação de analistas

JBS (JBSS3) é a ação favorita do BTG entre os frigoríficos; saiba porque

Além de ser o papel preferido entre os frigoríficos, os analistas também mantiveram a JBS como a única recomendação de compra no setor

JBS
JBS/ Foto: Divulgação

Com o mercado da proteína animal enfrentando um cenário de incertezas e volatilidade, o BTG Pactual (BPAC11) elegeu o papel da JBS (JBSS3) como favorito para se proteger e buscar bons resultados em 2025. 

Além de ser o papel preferido entre os frigoríficos, os analistas também mantiveram a JBS como a única recomendação de compra no setor. 

Para o BTG, as ações da companhia têm potencial de saltar até 47% na B3 nos próximos 12 meses, considerando o preço-alvo de R$ 48,00 fixado, segundo o “Money Times”.

Conforme a análise do banco, o bom momento da JBS se deve a alguns fatores essenciais, como a diversificação dos negócios, a dolarização das receitas e um balanço sólido.

Isso porque, em tempos de turbulência, se torna essencial ter uma empresa com as contas em dia e gerando caixa na carteira – sobretudo uma companhia com receitas em dólar, que protege contra as oscilações do câmbio. 

Em paralelo a isso, o otimismo com a JBS também se justifica pelo fato da empresa ter operações diversificadas em diversos segmentos da proteína animal, assim a empresa se protege de eventuais quedas no ciclo de produção de aves, como a que se prenuncia para 2025.

JBS (JBSS3) aceita acordo de US$ 83,5 mi para findar acusações nos EUA

Um acordo de U$ 83,5 milhões foi aceito pela JBS (JBSS3) proposto para encerrar alegações antitruste de que conspirou com outras empresas frigoríficas para restringir a oferta no mercado de carne bovina dos EUA para inflacionar artificialmente os preços.

O acordo ainda requer aprovação de um juiz. A proposta foi apresentada à JBS e suas unidades nos EUA por pecuaristas e outros reclamantes na sexta-feira (31), no tribunal federal de Minnesota.

A ação é antiga, movida em 2019, com alegações de que a JBS e outros produtores de carne conspiraram para fixar os preços da carne bovina, violando a lei antitruste dos EUA. A companhia brasileira negou qualquer irregularidade ao concordar com o acordo.

A JBS chamou as alegações de “frívolas e sem mérito” e também afirmou que o acordo era do melhor interesse da empresa, segundo o “InfoMoney”.

O acordo proposto resolveria as reivindicações de dois grupos: produtores que venderam gado para a JBS para abate entre 2015 e 2020, e indivíduos e outros que detinham determinadas posições em futuros de gado vivo negociados na Chicago Mercantile Exchange.